Jornal A Notícia, 29 abril 1972 |
Até
então, o Nacional possuía endereço na rua Saldanha Marinho, entre a av. Eduardo
Ribeiro e a rua Barroso (hoje desaparecido, transformado em depósito do Carrefour). O edifício, que abrigara, no
final do século XIX, a um colégio com internato, com o fim desse
estabelecimento funcionou como Pensão
Floreaux (eufemismo para bordel), antes de se transformar em sede social do
Naça.
Há
40 anos, em abril de 1972, esta sede desaparecia. Desaparecia junto a charanga
que anunciava os bons momentos futebolísticos, como naquele ano em que o clube
disputava a primeira divisão do futebol nacional. Havia conseguido jogadores do
Atlético Mineiro e, sob a direção de Paulo Emílio, destacou-se na competição. A
cidade também lamentava o desaparecimento do famoso baile de carnaval, que
acontecia na segunda-feira gorda. O espaço já era pequeno para tantos foliões e
a estrutura secular não mais oferecia segurança.
Assim,
nessa data, a nova sede já proporcionava apoio aos jogadores profissionais,
cujo campo de treinamento ficava ao lado. Depois veio a pista de dança. E a
inauguração estava prevista para o Dia de São João, ou seja, dia 24 de junho,
quando o saudoso mestre Pereira “mostrará suas habilidades culinárias na
churrascaria”.
A
entrevista da qual me sirvo foi prestada por Pedro Gomes, que foi lateral
esquerdo, e era então tesoureiro, “mas nacionalino desde o primeiro dia de vida
e funcionário do Banco do Brasil”, ao jornal A Notícia.
Detalhe da sede, extraída da capa do LP (vinil) Bossa & Romance |
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