"O amor não conhece sua própria intensidade
até a hora da separação." Khalil Gibran
O Odaci, que para a sua esposa Calmi era
simplesmente o "Oda", o seu "bem", o seu companheiro de uma
vida inteira, de um casamento de quase 47 anos e o seu eterno namorado de uma
união de mais de 50 anos.
O Odaci, que para os seus filhos Karla e Patrick
sempre foi o pai amigo, amoroso, conselheiro, o porto seguro de todas as horas.
O pai exemplo de honestidade, honradez e bondade.
O Odaci, que para o seu neto Matteus sempre foi o
avô dedicado, atencioso, o avô que, enquanto teve condições de saúde, pegava o
seu netinho na escola e não media esforços para desfrutar de sua companhia.
O Odaci que rapidamente conquistou a admiração, o
amor e o respeito de seu genro Kalil e sua nora Mayra.
O Odaci irmão, o Odaci cunhado, o Odaci compadre, o Odaci padrinho, o tio "Oda", que humildemente conquistou o carinho e o respeito de toda a sua família, sempre com seu bom humor, seu sorriso fácil, suas piadas, seus conselhos e sua ajuda a quem precisasse.
O Odaci, coronel Okada, que sempre exerceu com
muita dedicação e honrou todas as atribuições e responsabilidades que recebeu
durante a sua carreira militar. Período em que galgou muitos cargos de comando
na Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Chefia da Casa Militar do Amazonas. Na
sua profissão também conquistou muitos amigos, muitos companheiros, para os
quais era carinhosamente chamado de "Kokadinha".
O Odaci, guerreiro de muitas lutas contra uma
doença devastadora que, com seu exemplo de garra, determinação e amor à vida,
impressionou e conquistou o carinho e a admiração dos seus médicos,
enfermeiros, cuidadoras e de todos os profissionais de saúde que o ajudaram
durante a sua jornada.
Todos esses Odacis são o motivo de nos reunirmos
para expressar nossas eternas saudades. Hoje, o nosso Odaci de Lima Okada não
possui mais forma, peso nem tamanho. Mas, o que ele foi está espalhado, vivo
dentro de cada um de nós, em nossas boas lembranças.
Para finalizar, mais um trecho de Khalil Gibran:
"Adeus a vocês e à juventude que com vocês vivi.Ainda ontem nos conhecemos em sonho.
Vocês cantaram para mim em minha solidão, e com
seus anseios construí uma torre no céu.
Agora, porém, nosso sono se foi e nosso sonho
acabou, e já não é mais manhã.
O meio-dia chegou, e nosso breve despertar se
tornou dia pleno, e devemos partir.
Se no crepúsculo da memória nos encontrarmos uma
vez mais, falaremos juntos mais uma vez, e vocês cantarão uma canção mais
profunda.
E se nossas mãos se encontrarem em mais um sonho,
construiremos mais uma torre no céu."
Se estas são palavras obscuras, não tentem torná-las
mais claras. Obscuro e nebuloso é o começo de todas as coisas, mas não o fim.
E quero que se lembrem de mim como um
começo..."
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Obrigado Coronel por sempre honrar a memória do meu pai. Seu blog é um tesouro para todos nós.
ResponderExcluirObrigado pela referência, ainda possuo mais anseios de homenagear ao amigo-camarada Odacy Okada. Penso em recolher ajuda para dar o nome dele ao Batalhao situado em Parintins. Vou contar com você.
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