Este detalhe para a história da Beneficente Portuguesa recolhi do Jornal do Commercio. Todavia não possuo o melhor: a data da publicação. Assim, rogo o perdão, se algum pesquisador sobre nossa história necessitar de mais detalhes. Vista parcial do hospital Beneficente Portuguesa
A planta do teatro a fez o dr. Alexandre Haag.
Frontão teve o contrato da obra que ficou a contento da diretoria da
Sociedade.
Concluído o teatro, acharam os dirigentes da Portuguesa Beneficente que
proveitoso seria e se tornava necessário a organização de um grupo de curiosos
que desse algumas recitas em a nova casa de espetáculos.
Para tal fim, isto é, para levar a efeito o que almejava a diretoria
quanto à formação desse grupo foram designados, em sessão de 3 de outubro de
1875, os sócios Manoe Joaquim Machado e Silva, Manoel José Gomes de Lima e Domingos
d'Almeida Souto.
Em dezembro foi dado o primeiro espetáculo, encarregando-se da passagem
dos bilhetes os srs. comendador Souza Mesquita, Marçal Gonçalves Ferreira e
José Teixeira de Souza.
De 1875 a 1877, trabalharam no teatrinho da Portuguesa Beneficente
grupos de curiosos; em 1878, — de 31 março — exibiram-se os “quadros
dissolventes” pelo sr. Loureiro, havendo também trabalhos de prestigitação pelo
sr. Ramos. Nesse mesmo ano, em comum com os curiosos citados, ali
representaram os acrobatas Guilherme e Luiz Blackley. Ao ano seguinte ainda
estiveram no teatrinho os referidos acrobatas, dando-se a estreia do grupo
Infante da Câmara a 9 de janeiro.
Recorte do jornal citado |
Em julho começaram os espetáculos do magnetizador D. Francisco Barcia e, em setembro, 28, foi iniciada a série das récitas de prestidigitação de Augusto Wallace, que, depois, se tornou celebridade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário