Há 50 anos, com a instalação da Zona Franca, a cidade vê retomar o ciclo das edificações. Postagem com texto e fotos do Jornal do Commercio, em agosto de 1969
Jornal do Commercio, 02 agosto 1969 |
Nasce Mais Um
Neste amplo terreno, situado na
rua Saldanha Marinho, serão levantadas duas grandiosas obras: à esquerda, a
Escola do SESC-SENAC, e à direita, o Edifício “Alfredo Cunha”, de dez
pavimentos. O edifício, constituído de dois, um para a [rua] Saldanha Marinho;
outro só de escritórios, de frente para a rua Barroso, — será o primeiro da
nossa capital dotado de uma galeria de lojas, com acesso para as duas artérias
antes referidas.
O lançamento do “Alfredo Cunha”
ocorrerá ainda este mês, em data a ser previamente marcada.
Anotação pessoal
Exatos 50 anos nos separam desta foto,
porém era dessa maneira que acontecia a construção. Era “na marra”, para lembrar um esquecido caboquês.
Observe que não há tapume para proteção de transeuntes ou de operários;
operários trabalhando sem proteção individual e, melhor notando, vê-se um, somente
de calção; a caçamba da empresa Oliva lembra a tragédia que abateu os
proprietários, mortos por um familiar; enfim, talvez pelo entusiasmo da
iniciante Zona Franca, tudo era permitido. Avaliei melhor este edifício, já em
atividade, ao visitar o escritório do advogado Amazonilo Castro. E, entrando pela
rua Barroso, quando visitei o consultório do dentista Sady e o escritório de advocacia de Tude Moutinho.
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