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sábado, março 31, 2012

Memórias amazonenses


Março, 31

1931 – Manoel Severiano Nunes é designado prefeito de Itacoatiara (AM). Em 9 de setembro, solicita demissão e é substituído pelo bacharel Manoel José Machado Barbuda. 

Quartel da Praça da Polícia, década 1930
1964 – Foi implantada a denominada revolução brasileira, gerida por militares federais, na verdade, o regime militar que assumiu o Poder Executivo do País. O movimento trouxe ao país e, consequentemente, ao Amazonas uma renovação de quadros políticos e outros benefícios sociais, a despeito dos entraves constitucionais impostos pelos governantes. É salutar recordar a consolidação da Zona Franca de Manaus e da Universidade Federal do Amazonas.
No Estado, foram presos alguns “comunistas”, sem que se tenha registro de espancamentos e torturas. E foram cassados o governador Plínio Ramos Coelho, o ex-governador Gilberto Mestrinho e os deputados federais Almino Affonso e Bernardo Cabral, e os estaduais Anfremon Monteiro e Arlindo Porto. Quanto aos presos, alguns foram confinados no quartel da Polícia Militar, na conhecida Praça da Polícia, e outros, no quartel do 27.º BC, já situado no bairro de São Jorge.

1974 – Ocorreu a instalação do Hospital de Moléstias Tropicais, situado na avenida Pedro Teixeira, Planalto. Em 1979, foi transformado em Instituto de Medicina Tropical de Manaus, atualmente, atua como Fundação. 

Des. Arthur Virgílio
1987 – Morreu no Rio de Janeiro, Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Filho, politico amazonense, que fora cassado pelo Governo Militar (1964-81), quando exercia o mandato de Senador. Filho de desembargador Arthur Virgílio, iniciou-se na política como deputado estadual pelo PSD, entre 1947-59. Em 1954, Arthur muda-se para o PTB de Plínio Coelho, que venceu a eleição de governador.
Ex-senador Arthur Virgilio Neto

Entre 1959-63, exerce o mandato de deputado federal; e a partir desse ano e até ser cassado pelo regime militar, em 1969, foi senador pelo partido do Movimento Democrático Brasileiro. É o pai do ex-senador Arthur Virgílio Neto.


2005 – Foi empossado na Academia Amazonense de Letras, para ocupar a Cadeira 15, do patrono Graça Aranha, o jornalista Narciso Júlio Freire Lobo, sucedendo a João Mendonça de Souza. A solenidade teve a direção do presidente Elson Farias e a recepção coube à acadêmica Rosa Mendonça de Brito.
Narciso Lobo, na posse acadêmica

Nascido em Manaus, Lobo ingressou em A Notícia, em 1969. Obteve graduação em jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Em 1984, concluiu o mestrado e, entre 1994 e 1997, cursou o doutorado, ambos na USP. É autor de A tônica da descontinuidade: cinema e política em Manaus nos anos 60. E em coautoria com Selda Valle, Hoje tem Guarany e No rastro de Silvino Santos.
Lobo usufruiu breve espaço de tempo na Casa de Adriano Jorge, pois morreu em julho de 2009. O humaitaense Almino Alvares Afonso já é seu sucessor.

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