Março, 31
1931 – Manoel Severiano Nunes é
designado prefeito de Itacoatiara (AM). Em 9 de setembro, solicita demissão e é
substituído pelo bacharel Manoel José Machado Barbuda.
Quartel da Praça da Polícia, década 1930 |
1964 – Foi implantada a denominada revolução
brasileira, gerida por militares federais, na verdade, o regime militar que
assumiu o Poder Executivo do País. O movimento trouxe ao país e,
consequentemente, ao Amazonas uma renovação de quadros políticos e outros
benefícios sociais, a despeito dos entraves constitucionais impostos pelos
governantes. É salutar recordar a consolidação da Zona Franca de Manaus e da
Universidade Federal do Amazonas.
No Estado, foram
presos alguns “comunistas”, sem que se tenha registro de espancamentos e
torturas. E foram cassados o governador Plínio Ramos Coelho, o ex-governador
Gilberto Mestrinho e os deputados federais Almino Affonso e Bernardo Cabral, e
os estaduais Anfremon Monteiro e Arlindo Porto. Quanto aos presos, alguns foram
confinados no quartel da Polícia Militar, na conhecida Praça da Polícia, e outros,
no quartel do 27.º BC, já situado no bairro de São Jorge.
1974 – Ocorreu a instalação do Hospital de
Moléstias Tropicais, situado na avenida Pedro Teixeira, Planalto. Em 1979, foi
transformado em Instituto de Medicina Tropical de Manaus, atualmente, atua como
Fundação.
Des. Arthur Virgílio |
1987
– Morreu no Rio de
Janeiro, Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Filho, politico amazonense, que fora
cassado pelo Governo Militar (1964-81), quando exercia o mandato de Senador.
Filho de desembargador Arthur Virgílio, iniciou-se na política como deputado
estadual pelo PSD, entre 1947-59. Em 1954, Arthur muda-se para o PTB de Plínio
Coelho, que venceu a eleição de governador.
Ex-senador Arthur Virgilio Neto |
Entre 1959-63, exerce
o mandato de deputado federal; e a partir desse ano e até ser cassado pelo
regime militar, em 1969, foi senador pelo partido do Movimento Democrático
Brasileiro. É o pai do ex-senador Arthur Virgílio Neto.
2005 – Foi empossado na Academia
Amazonense de Letras, para ocupar a Cadeira 15, do patrono Graça Aranha, o
jornalista Narciso Júlio Freire Lobo, sucedendo a João Mendonça de Souza. A solenidade
teve a direção do presidente Elson Farias e a recepção coube à acadêmica Rosa
Mendonça de Brito.
Narciso Lobo, na posse acadêmica |
Nascido em Manaus, Lobo
ingressou em A Notícia, em 1969.
Obteve graduação em jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Em 1984, concluiu
o mestrado e, entre 1994 e 1997, cursou o doutorado, ambos na USP. É autor de A tônica da descontinuidade: cinema e
política em Manaus nos anos 60. E em coautoria com Selda Valle, Hoje tem Guarany e No rastro de Silvino Santos.
Lobo usufruiu breve
espaço de tempo na Casa de Adriano Jorge,
pois morreu em julho de 2009. O humaitaense Almino Alvares Afonso já é seu sucessor.
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