Salão Nobre do IGHA, após restauração em 2002 |
1914, 10 de março
Morre Joaquim José
Paes da Silva Sarmento, senador da República (1890/1903). No Informativo nº 02 (out. 2001), ao registrarmos o seu nascimento em Manaus, a 7 de outubro de 1845, divulgamos alguns dados de sua vida pública. Foi também, durante muitos anos, benemérito e diretor (sem remuneração) do Instituto Benjamin Constant.
1917, 25 de março
Fundação e instalação
do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA). Esta sessão foi realizada no salão nobre do Conselho
Municipal de Manaus, às 9 horas, tendo como presidente, coronel Bernardo de Azevedo da Silva
Ramos, 1º secretário, professor Agnello Bittencourt, e 2º secretário, médico Vivaldo Palma Lima. Estiveram presentes, ainda, doutor Pedro de Alcântara Bacelar, governador do Estado; doutor Antônio Ayres de Almeida Freitas, superintendente (prefeito) de Manaus; e Dom João Irineu Joffily, bispo diocesano do Amazonas.
1926, 3 de março
Morre Antônio Clemente
Ribeiro Bittencourt, um dos fundadores do IGHA e participante de sua primeira
diretoria. No Informativo nº 03 (nov.
2000), está registrado o seu
nascimento, em Manaus, a 23 de novembro de 1853, bem assim, pequeno histórico de sua vida. Foi governador do Amazonas (1908-12).
1926, 24 de março
Morre em Manaus o
etnólogo italiano Ermano Stradelli, estudioso da cultura indígena e da geografia amazônica. Foi um
homem notável.
Ao menos
duas importantes instituições culturais amazonenses perpetuaram sua memória. É patrono da Cadeira nº 18 do IGHA (ocupada pelo Dr. Newton Sabbá Guimarães) e da Cadeira nº 34, da Academia
Amazonense de Letras (ocupada pelo Dr. Antônio José Souto Loureiro).
1926, 25 de março
Toma posse no IGHA
como seu sócio efetivo, aos 20 anos, Arthur Cézar Ferreira Reis,
tornando-se o mais jovem a ingressar neste sodalício.Assinatura de Arthur Reis em livro de presença do IGHA, ainda aluno do Ginásio Amazonense |
Nasce em Manaus, Ruy Alberto Costa Lins, filho de Milton Pessoa Lins e de Nina Costa Lins. Realizou os estudos secundários no Colégio Dom Bosco e Ginásio Amazonense Pedro II. Economista pela Faculdade de Ciências Econômicas (FCE), turma de 1966, onde foi professor e seu diretor, antes da transferência desta para a Ufam. Foi presidente do Diretório Acadêmico “VII de Dezembro”. Efetuou o mestrado em Análise Econômica pelo Conselho Nacional de Economia. Recebeu o título de doutor honoris causa da UA (hoje Ufam), em 1985. Ocupou diferentes cargos públicos na administração estadual - Secretário Executivo da Codeama; Secretário de Estado de Coordenação e Planejamento e da Administração, e Superintendente da Zona Franca de Manaus, entre 1979-83.
Era sócio efetivo do IGHA, na Poltrona nº 58, patronada por Theodor Koch-Grünberg, e da AAL, na Cadeira nº 32, cujo patrono é Bernardo Ramos. Agraciado com inúmeras comendas, destacam-se: Medalha do Pacificador; do Centenário do Falecimento do Duque de Caxias; Ordem do Mérito Naval, grau de Comendador; e Medalha Mérito Tamandaré, da Marinha; Medalha Tiradentes, da PMAM.
Foi o Economista do Ano 1979, o primeiro escolhido pelo Corecon-13ª Região. Publicou alguns trabalhos técnicos, destacando-se Institucionalização do Conceito de Amazônia Ocidental: Políticas e Estratégias para a sua Ocupação e Desenvolvimento. Rio: ESG, 1987. Morreu em 2010.
1936, 2 de março
Nasce em Manaus, João dos Santos
Pereira Braga, bacharel pela Faculdade de Direito do Amazonas (1960). Hoje, conselheiro
aposentado do Tribunal de Contas do Estado, presta serviços jurídicos a
Prefeitura de Manaus. É membro do IGHA, ocupante da cadeira nº 50, de Waldemar
Pedrosa.
1942,
3 de março
Padre Luiz Souza, celebrando na Matriz, em 2004 |
1955, 1º de março
Morre João Leda, considerado o maior filólogo da sua época. Participe da fundação da Academia Amazonense de Letras, ocupou a Cadeira nº 16, cujo patrono era José do Patrocínio. Morto, foi designado para este patronato. Seus livros mais importantes são: Vocabulário de Ruy Barbosa; Os áureos filões de Camilo; Nossa Língua e seus soberanos; e Quimera da Língua Brasileira. O caminho terreno de João Leda foi pontilhado pelo talento, a honradez e o trabalho.
Muito bom. Parabéns. Continue.Antonio Loureiro
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