Há 40 anos
conclui com êxito este curso, realizado no CEP (Centro de Estudos de Pessoal)
do Exército, localizado junto ao Forte São João, no Rio Janeiro. A cerimônia
de diplomação bem antes do Natal.
Major Roberto, na formatura |
Disse-me
exitoso, pois fui bem classificado entre os quarenta alunos: das Forças Armadas,
de diversas Polícias Militares do país, e dois estrangeiros (Equador e
Venezuela). A relação vai abaixo reproduzida, a mesma que orna os pátios
daquele estabelecimento de ensino militar.
Intentei,
empregando a Internet, alcançar alguns dos diplomados. Alcancei somente dois,
um deles o venezuelano. Em janeiro passado, visitei a Escola e tudo quanto consegui
foi a foto do painel. Ao tempo do curso, não me interessava com denodo sobre a
história do Amazonas, como ora me dedico, de forma que perdi a ocasião de “entrevistar”
um descendente de nosso primeiro governador: Augusto Ximeno de Villeroy (1890).
Tratava-se do tenente-coronel Ney
Correa de Villeroy, o xerife da turma.
Outra
feliz lembrança me ocorre: a presença do major
Manoel da Penha Alves, que foi
comandante do Colégio Militar de Manaus. Outro colega: major
Zamir Meis Veloso, que atingiu o
generalato, e pode estar comemorando este quadragésimo aniversário. Ainda outro, major PMMT Benedito Ferreira Filho, moreno, bom jogador de
futebol, com quem mantive franca amizade. Talvez o primeiro da turma a falecer
(não lembro o ano, somente que fui surpreendido por um telefonema da viúva).
Mais outra notícia fúnebre: Mardonio morreu, e foi
homenageado com a rua Coronel Mardônio Cajuaz, Gurupi - Teresina (PI) - CEP 64091220.
Alguns “solteiros” foram alojados no 2º Batalhão da PMERJ,
situado na rua São Clemente, em Botafogo. Além de
mim e do mato-grossense citado acima, o major PMMG José de Andrade e o capitão
PMESP João de Paula Ferreira Filho.
Não esqueço do mais recruta: o capitão PMRN Cláudio
Ferreira da Silva, exímio desenhista, pois, com que capacidade efetuou diversas
caricaturas do pessoal, expostas a cada semana em quadro próprio.
Em uma delas, fui protagonista. Razão: jogando futebol, acertei com um chute o
meio-fio, resultado: o pé direito foi para o estaleiro. Cláudio identificou-me por
um jacaré de “pé” engessado.
Enfim, encerrado o curso, dirigi-me a Santos (SP), onde morava
a família paterna. Ali tomei uma decisão quase suicida: retornar de carro para
Manaus. Havia duas opções, ou em direção a Belém (PA), ou a Cuiabá (MT), pela
qual optei, e me dei mal. Pois, a rodovia Cuiabá-Porto Velho estava impraticável.
Consegui, ao lado de irmãos, chegar a Manaus, porém, isso é outra “aventura” no
ano novo de 1980.
Relação dos alunos, por ordem de antiguidade, iniciando com os
oficiais do Exército, passando pelos estrangeiros, e finalizando com os
policiais militares:
Alunos em sala de aula |
Major Inf Frederico Guilherme de Senna Santos
Major Inf Wilson WornicowMajor Art João Belem de HolandaMajor Art Carlos Nelson Sá PinheiroMajor Inf Manoel da Penha AlvesMajor Inf Paulo Cesar Silva ResendeMajor Inf José Carlos JoãoMajor Inf Zamir Meis VelosoMajor Art Ramón Eduardo Montiel Colina (Venezuela)Capitão Art Alfredo Segundo Fiallos Gonzalez (Equador)Capitão Aer José Britto De Souza (Aeronáutica)Major PM/PE Carlos Marques de SáMajor PM/AM Manoel Roberto Lima MendonçaMajor PM/BA Antonio Carlos Bastos PitaMajor PM/MT Benedito Ferreira FilhoMajor PM/CE José Lyra BastosMajor PM/MG José de Andrade
Capitão PM/SP João de Paula Ferreira Filho
Capitão PM/PI José Mardonio Lima Cajuaz
Capitão PM/RN Claudio
Ferreira da Silva
Olá, boa noite, tudo bem? Sou Rodrigo Bamondes Santos. Procuro por notícias de Frederico Guilherme de Senna Santos. Ele é primo do meu pai e perdemos o contato quando ele se mudou do RJ depois da morte do tio Cindo, você teria alguma notícia de onde ele ou a família se encontra?
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