Destaque para a vasta cabeleira de Marius Bell. Almir Diniz prova do repasto, enquanto Pedro saúda o chefe |
BEBENDO NA FONTE DOS IMORTAIS
Atendendo ao convite do escritor e historiador coronel Roberto
Mendonça, fui na agradável companhia do meu amigo Marius Bell, beber do
tradicional ‘chá’ da intelectualidade baré, nas dependências do seu condomínio
residencial.
Ontem o ‘chá’ foi dedicado ao escritor e poeta Almir Diniz, pela
passagem de seus noventa anos, comemorado com seus pares: coronel Roberto
Mendonça, Pedro Lindoso, Aguinaldo Figueiredo, Zemaria Pinto, Eylan Lins,
Silvia Grijó, João Pinto e sua esposa Elis, Marius Bell, todos sob o olhar atento
e zeloso de dona Aníria, esposa do poeta.
Lembrei dos primórdios quando o ‘chá’ foi instituído na casa do
saudoso Anízio Melo, e que juntamente com os poetas Simão Pessoa e Zemaria
Pinto, ajudamos a fundar o Sindicato dos Escritores, sendo signatários da Ata,
em que o Anísio foi o primeiro presidente, e cujos sonhos hoje amarelados, são
papéis carcomidos pelas traças e a mim custodiados em alguma pasta guardados.
Mesa da festa, com o aniversariante encoberto pela jarra. |
Foi uma noite agradável, onde, não só acrescentei conhecimentos
as minhas parcas informações, como conheci tête-à-tête, figuras das quais só
ouvia falar.
Agradeço a todos pela receptividade, porém, meu espírito
desgarrado, em pele de lobo da estepe solitário, decididamente não se enquadra
em confrarias, até porque, nada possuo para somar.
Continuo como outsider e a disposição como fotógrafo, para registrar
suas tertúlias de vates.
Todas imagens são autorais.
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