CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

terça-feira, junho 26, 2018

DE CEMITÉRIO E DE MORTES

Simplício Coelho de Rezende
Em busca de concluir uma biografia, estive ontem no cemitério São João. Convenientemente atendido na secretaria, alcancei a sepultura que buscava, e assim os dados necessários. A sepultura pertence à família Rezende e se encontra em ótimo estado de conservação, apenas a do patriarca Simplício (falecido em 1915) teve danificada a inscrição inserida na lousa. Sua imagem impressa em metal, todavia, permanece bem conservada (foto). 

Na verdade, são dois os jazigos dos Rezende que se confrontam com o túmulo de Ária Ramos, a violinista morta no carnaval de 1915.  Há sobre o túmulo desta artista um poema, bastante elucidativo da tragédia. Também encontrei sobre um sepulcro da família Leiros uma lápide com inscrição em latim. Zózimo Leiros despede-se da esposa Anna Garcia Leiros.


Paes Barreto
Perambulando um pouco mais, alcancei o lugar de repouso de Jonas Paes Barreto, que acredito seja o fundador e primeiro presidente do Clube dos Oficiais da PMAM. Articulei com o atual presidente a busca por mais dados biográficos, a fim de se confirmar a descoberta.

Paralelo a essa movimentação no São João, lembrei-me do aniversário de dois colegas da Polícia Militar do Estado. Um deles, o coronel Ilmar Faria, falecido em 1999. O outro, o coronel Fernando Valente Pereira (nascido em 1949), que deve ter feito uma festa pela vida. No entanto, para a tristeza de parentes e da AVC (Associação dos Velhos Coronéis), hoje o coronel Valente se juntou a tantos, quando o coração dele não suportou as emoções e o tratamento que o mantinha sob cuidados. 
Descansa em paz, caro Valente, que eu costumava tratar por Vavá. 

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