CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

sexta-feira, junho 29, 2018

DIA DE SÃO PEDRO



Pedro Renato
1.     Desconheço como ainda “navega” a procissão de São Pedro, patrono dos pescadores e seus barcos. Sei que ela surgiu em Manaus pela inciativa do padre Antonio Plácido de Souza, quando vigário do bairro de Educandos, facilitada pela proximidade com o igarapé do bairro. No início, um percurso modesto pelas condições da época. Participei de algumas dessas manifestações de fé católica, afinal, era me recomendado na condição de seminarista.
Mais adiante, conheci a amplitude da festa religiosa, dos barcos devidamente enfeitados para o corso, o prolongamento do percurso e outras inovações que o progresso foi permitindo. Algumas vezes, para melhor fotografar a homenagem ao santo do Dia, assisti o cortejo fluvial a partir do roadway ou do porto ao fundo do mercado Adolpho Lisboa. Todavia, há bastante tempo não encaro essa festividade.
Outros festejos de diferentes motivações, hoje, concorrem com a do Santo; neste momento, em especial, a festa parintinense e a Copa de Futebol.

2.     Semana passada assisti a missa na igreja de São Pedro, no bairro de Petrópolis. Conversando com integrantes da liturgia após o ato religioso, lembrei-me de dois fatos: um, ainda aluno do Seminário, quando conheci a primitiva capela, construída de madeira na esquina onde se mantém. Depois a vi crescer, quando a Polícia Militar inaugurou um quartel naquele bairro, ajudando na expansão daquele arrabalde. O outro fato: ao organizar o acervo do saudoso padre Luiz Ruas, soube que este religioso havia composto o hino de São Pedro, patrono da paróquia daquele bairro. Conheço a letra (Homem do povo! Bom pescador! / Pedra da Igreja! Pedro pastor! / No Santo Padre – teu sucessor, / Nós te louvamos com muito amor.), porém, nunca ouvi a execução. Na conversa com os participantes do coro, fui convidado para hoje, após a procissão pelo bairro, ouvir o hino.

3.     A data de hoje também me recorda outras festas, a dos aniversariantes. A maioria obviamente Pedro, como o Renato nascido na casa de seu Manuel e Francisca Mendonça. Portanto, meu segundo irmão, o caçula. Nascido no Educandos, aventurou-se quando pode em São Paulo e Rio, conseguindo sucesso. Próximo dos setenta, vive em Niterói (RJ), aposentado, cuidando dos rebentos da primeira e segunda geração. Ultimamente promove o registro suas memórias (ainda que precoces!), tendo produzido duas publicações com esse objetivo. Como recordação de seu natalício, ele está publicando hoje pelo site Clube de Autores o volume 2 de Renato... aos poucos.  Registro aqui meu amazônico abraço, torcendo por mais esta conquista. Viva longa, mano!
Todavia, nem todos saem Pedro. Um amigo quebrou esse preceito, chama-se Marivaldo Junior, é o responsável pelas páginas bem cuidadas do Jornal do Commercio. Espero abraçá-lo em breve, pois, por ora recupera-se de um acidente de trânsito. Saúde, e mais saúde.

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