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terça-feira, maio 03, 2022

FORÇA POLICIAL DO ESTADO: 1941-42

 Algumas informações sobre a Força Estadual prestada pelo Interventor Federal, Álvaro Maia, relativo ao ano de 1941, sendo comandante da corporação o major EB Gentil João Barbato.

Capa do folheto 

Consoante a promessa do meu relatório passado, já fiz regressar ao seu antigo quartel da praça João Pessoa [atual Heliodoro Balbi] a Força Policial do Estado, apesar de não se achar ela ainda comodamente alojada ali, em virtude de continuar ocupando parte do edifício o Instituto de Educação.

Quanto ao seu aprovisionamento atual, os gêneros são adquiridos sob concorrência pública, preparando-se as rações pelo sistema administrativo, do que resulta, além de não pequena economia, o controle direto, que liberta a Corporação de dependências estranhas.

É feito pelo pessoal da Força o serviço do corte de lenha, que é o combustível usado nos fogões. Adquire-se a forragem, parte sob concorrência e parte por administração, com reais benefícios para o comércio local, sendo o capim produzido na própria Invernada [atual quartel do CPM, rua Dr. Machado].

Por circunstâncias decorrentes da situação em que se acha o Brasil, apresenta deficiências o suprimento de fardas às praças da Força, o mesmo acontecendo quanto ao calçado. Providências, porém, foram já determinadas pelo Governo para remediar essas faltas e outras, a que alude o relatório do comandante da Força, tenente-coronel Gentil João Barbato, dedicado e cuidadoso para com tudo que respeita à milícia estadual.

A Interventoria resolveu aproveitar a sugestão apresentada no relatório do comandante, em relação à montagem de uma enfermaria com todo o material que lhe inere e, com ela, a instalação de uma farmácia e de uma sala adequada para pequenas intervenções cirúrgicas.

Em 31 de dezembro do ano findo, o efetivo da Força Policial do Estado se representava por 28 oficiais e 423 praças. 

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