Algumas informações sobre a Força Estadual prestada pelo Interventor Federal, Álvaro Maia, relativo ao ano de 1941, sendo comandante da corporação o major EB Gentil João Barbato.
Capa do folheto |
Consoante
a promessa do meu relatório passado, já fiz regressar ao seu antigo quartel da
praça João Pessoa [atual Heliodoro Balbi] a Força Policial do Estado,
apesar de não se achar ela ainda comodamente alojada ali, em virtude de
continuar ocupando parte do edifício o Instituto de Educação.
Quanto
ao seu aprovisionamento atual, os gêneros são adquiridos sob concorrência
pública, preparando-se as rações pelo sistema administrativo, do que resulta,
além de não pequena economia, o controle direto, que liberta a Corporação de
dependências estranhas.
É feito
pelo pessoal da Força o serviço do corte de lenha, que é o combustível usado
nos fogões. Adquire-se a forragem, parte sob concorrência e parte por
administração, com reais benefícios para o comércio local, sendo o capim
produzido na própria Invernada [atual quartel do CPM, rua Dr. Machado].
Por
circunstâncias decorrentes da situação em que se acha o Brasil, apresenta
deficiências o suprimento de fardas às praças da Força, o mesmo acontecendo
quanto ao calçado. Providências, porém, foram já determinadas pelo Governo para
remediar essas faltas e outras, a que alude o relatório do comandante da Força,
tenente-coronel Gentil João Barbato, dedicado e cuidadoso para com tudo que
respeita à milícia estadual.
A
Interventoria resolveu aproveitar a sugestão apresentada no relatório do
comandante, em relação à montagem de uma enfermaria com todo o material que lhe
inere e, com ela, a instalação de uma farmácia e de uma sala adequada para
pequenas intervenções cirúrgicas.
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