Detalhe da capela, apontado pelo anjo, no cemitério de São João. |
REFLEXÕES DO DIA DE
FINADOS
“Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá.
E quem vive e crê em mim,
jamais morrerá.” Jo (11:25-26).
“Quem come a minha carne
e bebe o meu sangue, tem vida eterna,
e eu o ressuscitarei no último dia...” Jo (6:
54-55)
Este Dia de Finados, como em todos os anos, nos traz lembranças, sentimentos e emoções que nenhuma lógica humana é capaz de explicar. O clima diferente, que nos envolve, nos faz diminuir as palavras e aumentar nossos sentimentos de pesar, de perda e de tristeza.
Para quem nos amou muito, teve sua participação efetiva, tanto na nossa geração como na nossa criação e educação, e, se ainda os amamos tanto, essas almas merecem a nossa reverencia, nossa dedicação e memória.
Creio que o pior da morte, visto pelo lado humano de quem ainda permanece entre nós, não é morrer — afinal somos finitos —, é ser esquecido, abandonado em túmulos e nem ao menos ser visitado nestes dias de dedicação aos mortos. Qualquer lógica doutrinária que tente nos afastar dessa homenagem, para o cumprimento de um dever meramente humano, não tem lógica, não tem respaldo a partir da fé em Jesus Cristo.
A morte dos outros nos faz pensar na nossa, é inevitável. Mas, essa realidade cruel, não nos diminui o sentido da vida, pelo contrário, nos dá argumentos e fé para viver plenamente cada momento, como se fosse a eternidade.
Texto produzido pelo Renato Mendonça
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