A crônica foi escrita pela Tainá Vieira, em agradecimento a um presente singular que a enviei, sabedor da idolatria que ela dispensa ao saudoso Poeta Luiz Bacellar.
Depois de um fim de
semana agitado, comecei essa semana pra baixo, às vezes isso acontece. Fico assim quando tento ler poesia, não é
fácil ler poesia, eu não gosto de ler poesia, porém, preciso ler poesia, se
quero escrever poesia, preciso conhecer muita poesia e de boa qualidade. Na segunda, comecei a folhear alguns livros
de poesia, de Baudelaire a Penafort, procuro ler com calma, depois em voz alta,
mas não funciona, eu prefiro ler um romance inteiro num dia, é bem melhor,
nossa, eu amo.
Passei a tarde de
hoje tentando ler poesia, às 16h já estava bem chateada, então larguei o livro
que estava lendo e quando estava me preparando para sair da biblioteca vejo o
"Quatuor" (ou Quatro movimentos) do Luiz Bacellar, começo a ler e
logo tudo fica calmo e feliz, porque a poesia bacellariana me deixa muito
feliz, não tem jeito, o Bacellar é o melhor. Daí eu fiquei tão bem que comecei
a ajeitar um poema que havia escrito na semana passada, ele estava amadurecendo
rsrs (sempre faço isso), gostei do resultado.
E disse para mim
mesma que isso era um sinal (porque na minha cabeça se eu não gosto de ler
poesia, então não posso escrever poesia), coisa minha, sei disso. Por fim,
mandei o texto por e-mail para o meu professor, ele aprovou, disse que estava
bom.
Passado um tempinho
meu marido (o professor kkk) chega do trabalho e me entrega esse presente. A primeira edição (separada, antes já tinha
saído junto com o Frauta de barro) de Quatro movimentos, gente do céu,
eu fiquei tão imprechocada que quase choro de emoção, ainda veio essa foto
linda do meu poeta maior.
Obrigada, meu querido
Roberto Mendonça.
Obrigada por ter
lembrado do meu amor pelo Luiz Bacellar, você salvou uma vida, rsrsrs 🥰
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