O esporte em suas várias modalidades floriu com vigor na capital do Amazonas. Faz algum tempo, certamente. Mesmo os amadores depararam nos clubes sociais um ponto de apoio. Nesta postagem vou destacar a final de voleibol disputada entre os dois dos mais lembrados clubes de Manaus: Rio Negro e Nacional. O evento ocorreu em julho de 1976, na quadra René Monteiro.
Um detalhe convém se destacar: a
movimentação de desportistas levou à criação da Federação Amazonense de
Voleibol, cuja presidência foi exercida pelo entusiasmadíssimo dirigente Roberto
Gesta (1945-), que se destacou nao apenas no Amazonas, mas como dirigente por décadas do esporte brasileiro.
Recorte do jornal A Crítica, 5 julho 1976 Rio Negro — Paulinho, Sérgio, Ozenir, Atala,
Paulo, Osvaldo, Advar, Hamilton, Manoel e Mário.
O Rio Negro manteve sua superioridade no sábado
à noite, no Ginásio Renê Monteiro, ao derrotar o Nacional por 3 a O,
sagrando-se Hexacampeão Amazonense de Voleibol Masculino Adulto. Nos dois
primeiros sets, a equipe do Negão aplicou dois capotes: de 15 a 02 e 15 a 04. No
terceiro, o técnico Thales Verçosa lançou vários reservas para que seus
principais elementos fizessem descanso de 10 minutos, e depois voltaram com
todo gás e liquidaram a fatura, com o set de 15 a 06.
Nos dois primeiros sets, o jogo estava sem motivação
de torcidas, em face da fragilidade do time adversário. Mas nos primeiros
minutos do último set, a torcida rionegrina começou a festejar o título de
hexacampeão, conquistado com méritos pela melhor equipe do voleibol do
Amazonas.
Os nacionalinos não conformados com os capotes
aplicados pelo Rio Negro, resolveram catimbar a partida, tentando talvez
desequilibrar o bom senso do juiz Alcimar Sampaio, que por sinal conseguiram.
Porém, o resultado da catimba acabou causando a expulsão do atleta Marcão.
Antes do jogo, os atletas do Nacional se recusaram entrar na quadra para
decidir o título contra o Negão. Mas, tão logo isso aconteceu, o presidente da
FAV, Dr. Roberto Gesta de Melo, agiu de bons modos e conseguiu convencer os nacionalinos.
Quadro do Nacional — Márcio, Manasseh, Marcão, Tadeu, Beto e Humberto.
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