Repiso a postagem de ontem, com uma variante: o futebol floriu com bastante vigor na capital do Amazonas. Faz algum tempo, certamente. Um dos clubes de expressão, o Nacional Fast Club, em data de seu aniversário ganhou do matutino A Crítica este tributo, festejando seu presidente mais exponencial.
Recorte do mencionado matutino: Piola, além de presidente, foi seu craque mais destacado; Ezio Ferreira (1940-2016), o presidente dinâmico, empreendedor. |
Diversos foram os presidentes do Fast
Clube. Todos deram a sua parcela de colaboração, na medida do possível. O importante
era ser fastiano. Sentir orgulho de clube que nasceu pequeno e pequeno foi por
muito tempo. Hoje tudo são favas contadas. Os homens que o dirigiram sabem
perfeitamente o que é ser presidente do “Clube do Povo”. Por ele passaram
grandes homens como Vivaldo Palma Lima, Vicente de Mendonça Junior (hoje o seu presidente
de Honra), José do Valle, Rodolfo Gonçalves, Hilmar Oliveira, Jonas Martins Lopes,
Ezio Ferreira, João Sena etc.
Todos trabalharam. Todos o
ajudaram como verdadeiros torcedores. Sentiram o sabor dás vitórias e dos
revezes. Mas com o clube permaneceram. Então é por isso, que todos eles hoje podem
sorrir e ver o clube no destaque onde merece. Para isso houve luta e sacríficos.
Derramaram suor e quem sabe? Lágrimas.
EZIO FERREIRA
E por falar em grandes homens, em
grandes presidentes ninguém pode esquecer o nome de Ezio Ferreira de Souza. A
sua colaboração ao Fast foi de grande valia. A partir de 1968, o Fast passou a
ser temido, um grande clube com um grande time. Passou a lutar de igual para
igual com todos. Construiu a sede, movimentou a torcida e armou grandes times,
com ajuda de Rubens Melo.
Foi conhecido no Brasil inteiro.
Passou 53 partidas em 70/71 (período do bicampeonato) sem conhecer o amargor de
uma derrota. Ganhou torneio, taças e uma participação das mais honrosas no velho
“Nordestão”. Um senhor time. Por tudo isso, que se deve fazer esta ressalva. Ezio
Ferreira foi um grande timoneiro. Hoje alguns ainda sentem a sua saída. Outros
o chamam de traidor trocou o Fast pelo Rio Negro. “Ele que se dizia fastiano”,
falam. Todavia, o Ezio foi embora, mas o Fast continuou firme e forte. O importante
e saber que ele fez alguma coisa de bom, assim como os outros. O importante me
tudo isso é que os homens passam e o clube fica.
(compartilhado de A Crítica, 8 julho 1976)
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