Esta postagem traz duas publicações jornalísticas lançadas na cidade com algumas incorreções.
Começo pelo anúncio do restaurante, na verdade Garfo de Ouro, não “gafo”. E outros mais pecadilhos contra a língua materna, circulados uma edição de A Crítica, de abril de 1973.Este restaurante funcionou no entroncamento do atual complexo de Flores, advertindo que ao tempo inexistia a avenida Djalma Batista. Para melhor entendimento, ainda existe um ponto de referência, o atual quartel do Corpo de Bombeiros.
Anúncio circulado em A Crítica (abr. 1973) |
Isso revela a inexistência de agência
de propaganda, que me leva concluir que a “arte” era realizada na própria
redação, para ser mais específico, era improvisada de toda maneira, diagramada em
cima da hora, no corre-corre da redação. E que não havia controle de qualidade
na publicação, após circular, que fazer? Enfim, mostra a pobreza dos periódicos
locais
A segunda foto mostra o quartel
da Praça da Polícia, exposta pelo Jornal do Commercio (4 abril 1973),
aniversário da Polícia Militar do Amazonas. Aliás, era o primeiro ano em que a nova data da corporação era festejada. Porquanto,
até o ano anterior, a PM celebrava sua criação em 3 de maio (1876).
Recorte do Jornal do Commercio (4 abr. 1973) |
A chamada jornalística, cujo
texto recordava o passado da aniversariante, nomeia a corporação por PMM. Como definir
esta abreviatura: Polícia Militar de Manaus? ou Prefeitura Municipal de Manaus?
De concreto, a abreviatura já definida era PMAM (Polícia Militar do Amazonas).
Outro detalhe: na foto aparece
parte de um caminhão de transporte de pessoal da força estadual. Possuía uma
construção exótica para nossos dias, pois a construção da carroceria permitia facilmente
o desembarque dos policiais. Porém, não havia qualquer segurança. Coisas do
tempo.
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