Encontrado no Arquivo Público, com data de 1856,
nos primórdios da província do Amazonas, nada demais neste documento –
Reconhecimento da Firma – que, como se vê dezesseis décadas depois, ainda é
utilizado. Chamo atenção, porém, para a marca do tabelião (foto). O sinete era um desenho
traçado ao pé da página, correspondendo ao selo aplicado em nossos dias neste
tipo de documento.
Digníssimos Senhores
Joaquim Manoel Ribeiro Palheta, tendo tido a lisura de oferecer à consideração desta Assembleia os seus Diplomas literários, em número de três, como Estudante do Seminário desta Capital, pedindo uma subvenção para poder estudar o curso de matemáticas; vem respeitosamente rogar-vos de mandar que pela respectiva secretaria sejam restituídos os supra ditos Diplomas, pelo que
E R M (Espero Receber Mercê)
Barra, 3 de setembro de 1856
Joaquim Manoel Ribeiro Palheta
Marca do tabelião |
Reconheço a letra da assinatura supra ser do próprio
Joaquim Manoel Ribeiro Palheta, por dela ter pleno conhecimento, do que dou fé.
Barra, 3 de setembro de 1856.
Em testemunho da verdade
O Tabelião Manuel Nascimento Figueira
No alto, lê-se o despacho da
autoridade requerida:
Como requer; passando os
competentes recibos. Paço da Assembleia Legislativa Provincial do Amazonas, 5
de setembro de 1856. (Assinatura indefinida)
Nenhum comentário:
Postar um comentário