A propósito da revelação do
processo de Recuperação Judicial enfrentada pela Livraria Saraiva que, em
Manaus, é bem representada pela Megastore situada no Manauara Shopping, o articulista
Osíris Silva tratou do assunto em A
Crítica, sob o título O Drama da
Saraiva.
Da leitura desse documento,
assim se expressou outro produtor e consumidor de livros, o acadêmico Antônio
Loureiro. A mensagem circula pelo
correio eletrônico.
Licença para meu pitaco: como
principiante na publicação de livros, já havia enfrentado os embaraços ajustados
aqui pelo Loureiro. Todavia, tomei outro direcionamento: as minhas publicações as
tenho efetivado em PDF no Blog do coronel
Roberto. Pode não ter o charme de um livro editado com todos os requisitos,
mas evita múltiplos inconvenientes.
À cerca do artigo do Osíris Silva
Nós, que produzimos livros, sabemos que é um mercado ilusório.
Daí ter resolvido reduzir as minhas tiragens a 200 livros, que distribuo entre os que acho que vão ler.Desisti das livrarias, pois elas se esquecem e não pagam. Livro editado não dá projeção em país ideologicamente dividido e sem nacionalidade, principalmente de História, que além do mais é um nicho de poucos interesses, às vezes apenas críticos. Por isso resolvi seguir a seguinte conduta:
1. Faço o lançamento a preço do custo;
2. Distribuo entre os que leem;
3. Mando para as Bibliotecas;
4. Guardo alguns para o futuro.
Edito por minha conta própria 2 ou 3 livros por ano.
Se vier a fechar a Livraria Saraiva de Manaus, vamos perder um de nossos contatos com o Mundo.
Em Manaus, só se compra livro que tem matéria que cai em prova. Lê-se pouco mais de um livro por ano, salvo algumas exceções em cada 100.
Antonio Loureiro
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