CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

quarta-feira, novembro 28, 2018

LIVRARIA SARAIVA


A propósito da revelação do processo de Recuperação Judicial enfrentada pela Livraria Saraiva que, em Manaus, é bem representada pela Megastore situada no Manauara Shopping, o articulista Osíris Silva tratou do assunto em A Crítica, sob o título O Drama da Saraiva.  

Da leitura desse documento, assim se expressou outro produtor e consumidor de livros, o acadêmico Antônio Loureiro.  A mensagem circula pelo correio eletrônico.
Licença para meu pitaco: como principiante na publicação de livros, já havia enfrentado os embaraços ajustados aqui pelo Loureiro. Todavia, tomei outro direcionamento: as minhas publicações as tenho efetivado em PDF no Blog do coronel Roberto. Pode não ter o charme de um livro editado com todos os requisitos, mas evita múltiplos inconvenientes.

À cerca do artigo do Osíris Silva

Nós, que produzimos livros, sabemos que é um mercado ilusório.
Daí ter resolvido reduzir as minhas tiragens a 200 livros, que distribuo entre os que acho que vão ler.Desisti das livrarias, pois elas se esquecem e não pagam. Livro editado não dá projeção em país ideologicamente dividido e sem nacionalidade, principalmente de História, que além do mais é um nicho de poucos interesses, às vezes apenas críticos. Por isso resolvi seguir a seguinte conduta:  
1. Faço o lançamento a preço do custo; 
2. Distribuo entre os que leem; 
3. Mando para as Bibliotecas; 
4. Guardo alguns para o futuro.  
Edito por minha conta própria 2 ou 3 livros por ano.

Se vier a fechar a Livraria Saraiva de Manaus, vamos perder um de nossos contatos com o Mundo. 
Em Manaus, só se compra livro que tem matéria que cai em prova. Lê-se pouco mais de um livro por ano, salvo algumas exceções em cada 100. 
Antonio Loureiro

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