Ao acolher o comentário de um vibrante “tenente-civil”, resolvi editar a publicação anterior, para contar de maneira adequada a evolução da arte de conduzir a motocicleta na Polícia Militar do Amazonas. Este vibrante oficial é o empresário Renato Aguiar Dias, que foi tenente PM em breve período, tendo se exonerado para dirigir o próprio empreendimento comercial. Seu comentário obrigou-me a consultar os Almanaques da Força Policial e ouvir alguns veteranos.
De fato, o serviço de Batedores devidamente estruturado passou a integrar a Companhia de Trânsito (Cia Tran), criada em 1972, quando esta foi instalada no quartel da Praça da Polícia, com entrada pela rua José Paranaguá. Naquela ocasião, com o advento da Zona Franca, o governo do Estado adquiriu quatro motos Harley-Davidson, cujos “restos mortais”, 50 anos depois, ainda assombram os depósitos de manutenção.
Recorda ainda o tenente Renato
– que era o chefe do setor de moto mecanização da Cia Tran – que as motos foram
identificadas pelos prefixos: AM-010 | AM-011 | AM-012 | AM-013 e foram diariamente
utilizadas no comboio do governador João Walter, seja da residência deste no
Palácio Rodoviário e o Palácio Rio Negro, seja nos deslocamentos oficiais.
Tenente Fernando Valente (acima) e
Nestor Arnaud, ainda fardados de alunos
do NPOR
A história dos Batedores vai
prosseguir.
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