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quinta-feira, julho 29, 2021

BATEDORES DA PMAM (2)

Ao acolher o comentário de um vibrante “tenente-civil”, resolvi editar a publicação anterior, para contar de maneira adequada a evolução da arte de conduzir a motocicleta na Polícia Militar do Amazonas. Este vibrante oficial é o empresário Renato Aguiar Dias, que foi tenente PM em breve período, tendo se exonerado para dirigir o próprio empreendimento comercial. Seu comentário obrigou-me a consultar os Almanaques da Força Policial e ouvir alguns veteranos.

De fato, o serviço de Batedores devidamente estruturado passou a integrar a Companhia de Trânsito (Cia Tran), criada em 1972, quando esta foi instalada no quartel da Praça da Polícia, com entrada pela rua José Paranaguá. Naquela ocasião, com o advento da Zona Franca, o governo do Estado adquiriu quatro motos Harley-Davidson, cujos “restos mortais”, 50 anos depois, ainda assombram os depósitos de manutenção.

Recorda ainda o tenente Renato – que era o chefe do setor de moto mecanização da Cia Tran – que as motos foram identificadas pelos prefixos: AM-010 | AM-011 | AM-012 | AM-013 e foram diariamente utilizadas no comboio do governador João Walter, seja da residência deste no Palácio Rodoviário e o Palácio Rio Negro, seja nos deslocamentos oficiais.

Tenente Fernando Valente (acima) e
Nestor Arnaud, ainda fardados de alunos 
do NPOR 


Em janeiro de 1972, o comandante da PMAM, coronel EB Paulo Figueiredo (1971-73) fez ingressar na corporação novos oficiais R/2. Dos incluídos, participaram de um Curso ou Estágio de Escolta e Segurança em Motocicleta, acredito que na 12ª Companhia de Polícia do Exército (Cia PE), atualmente 7º BPE: tenentes José Cabral Jafra, Fernando Valente Pereira, Nestor Arnaud Barbosa e Marco Aurelio Gomes da Silva, e o sargento Raimundo Gaio de Moraes Filho. São estes, portanto, os primeiros a conquistar o distintivo desta especialização.

A história dos Batedores vai prosseguir.

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