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segunda-feira, janeiro 22, 2018

FUTEBOL AMAZONENSE

O futebol na capital amazonense era gerenciado pela FADA (Federação Amazonense de Desportos Atléticos), sob a direção de Laercio Miranda. Isso representa dizer que o futebol era amador, jogado no Parque Amazonense. A grande mudança ocorreu com a intervenção do comerciante e jornalista Flaviano Limongi, responsável pela coluna Bazar encartada em A Crítica.
Manoel Luís Bastos (dir.) e Carlos Amato, juízes de
futebol da FAF
Ao lado de outros desportistas, Limongi fundou a FAF (Federação Amazonense de Futebol), promovendo um substancial progresso neste esporte, de repercussão nacional. 
Todavia, diante da condenação do ex-presidente Marin pela malfadada condução da CBF, posso compreender a chacota do Andrea (que foi diretor-geral do Detran), irmão do Limongi, quando traduzia FAF  por "Flaviano e Andrea Faturam". 
Certo mesmo é que o futebol amazonense, ainda que ao tempo disputado apenas com clubes da capital, cresceu, avançou. Em nossos dias, é o marasmo que conhecemos. 
Trago com este post colhido em A Crítica (4 julho 1976), em reportagem sobre árbitros, uma recordação dos bons tempos.



Bastos, juiz condenado a grande atração do clássico

 Manuel Luís Bastos será uma das atrações do clássico de hoje, entre Rio Negro e Fast, no Estádio Vivaldo Lima, após passar um ano afastado do apito por ter tido uma atuação confusa no clássico Rio-Nal do ano passado, pelo campeonato, quando se equivocou ao expulsar o zagueiro Pogito do Rio Negro e Serginho do Nacional.
O jogo entre Rio Negro e Fast será dirigido por Manuel Luís Bastos, a pedido dos dois clubes o que foi prontamente aceito pelos dirigentes da COAMAF.
Os seus auxiliares serão Jander Cabral e José Diniz. Essa foi a primeira vez, neste campeonato, que os clubes opinaram na escolha na arbitragem. O critério dos juízes serem escalados pela federação não vinga mais.
Agora, com o novo diretor de árbitros, Fernando Loureiro, os clubes terão direito de participarem da indicação dos juízes para as suas partidas, desde que haja um acordo entre os representante de ambas partes.
 Manuel Luís Bastos já chegou a ser apontado como um dos melhores árbitros do Amazonas, pelo seu grande conhecimento da regra de arbitragem e autoridade no gramado, sem subestimar os jogadores, quando das advertências contra a violência dentro de campo. Contudo, numa tarde infeliz, Bastos foi escolhido para apitar o maior clássico do campeonato amazonense, ano passado entre Rio Negro e Nacional, tendo como seus auxiliares, Raul Torbes e Carlos Amato.
  

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