CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

segunda-feira, novembro 30, 2020

DESATIVAÇÃO DA PMAM: 90 ANOS

Ontem, 29 de novembro, lembrou a data da desativação da Polícia Militar do Amazonas. O fato ocorreu há 90 anos, por isso, ninguém lembrou ou não merece ser lembrado, afinal uma corporação levar um “cartão vermelho” é indecoroso.

Postado na praça da Polícia, foi comando-geral da PMAM
até 2002
 
Resgatando a memória: em outubro de 1930, Getúlio Vargas assume o Governo Federal e estabelece no país seus cooperadores, um dos quais foi titulado de vice-rei do Norte, Juarez Távora. Em Belém do Pará assume a interventoria federal o major EB Magalhães Barata, que, em 1924, havia derrubado o governador do Amazonas, Cesar Monteiro. E transmudado a Força Policial em Guarda Cívica, sob o comando do capitão PM Arthur Martins. Investiu sobre a capital paraense, conduzindo parte da tropa policial, porém foi desistiu quando soube que a PM do Pará havia dominado as forças rebeldes.

Portanto, a desativação da Força Policial do Amazonas que ocorreu mediante o Ato (designação nova para o decreto) 52, de 29 de novembro, tratou-se de vindita da dupla Távora e Magalhães. Coube ao interventor Álvaro Maia, que fora em 1917 o primeiro Juiz Auditor da Força, com a patente de capitão, decidir sob frágil justificativa (escassez de recursos) extinguir a corporação, pondo na rua centenas de profissionais.

Em 20 de abril de 1936, a Força Estadual voltou a operar, propiciando um esplendoroso festejo quando de sua abertura. Foi uma conquista e tanto para os desesperançados policiais. Tanto que seu comandante, coronel PM José Rodrigues Pessoa, fez desta a data de (re)criação da Força Policial, que fluiu enquanto aquele chefe permaneceu no comando (1941).

Nenhum comentário:

Postar um comentário