Dom Sergio Castriani |
A posse
ocorreu na igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, ocasião em recebeu o cajado
com que conduzirá o novo rebanho das mãos de Dom Luiz Soares Vieira, que deixa
compulsoriamente esta arquidiocese, após conduzi-la por 21 anos.
O novo
pastor conhece a região, há décadas convive com o povo do beiradão amazônico, assim não será um estranho no aprisco. Já começa
a sentir, porém, isso ele tem repetido nas entrevistas, a dimensão das cidades,
pois deixa o município de Tefé, no médio rio Solimões, com cerca de cem mil
habitantes, para encarar a capital do Amazonas, com cerca de dois milhões de
habitantes.
Nascido em
São Paulo, como seu antecessor, Dom Sérgio mantém a escrita de que ainda não
foi dessa vez que um amazonense cuidará nesta arquidiocese dos seguidores da
Igreja Católica. Esse fato talvez seja explicável pela máxima bíblica, de que
nenhum profeta faz sucesso em sua terra. Se não for este, é por aí.
Esta festividade
lembrou-me a chegada a Manaus de um bispo, para assumir a arquidiocese. Ocorreu
em 1958, quando Dom João de Souza Lima desembarcou no aeroporto de Ponta Pelada
e foi conduzido pelo governador Plínio Coelho e variadas representações católicas
pelas ruas centrais da cidade. O cortejo passou pelo bairro de Educandos para
alcançar a avenida Sete de Setembro e, por esta via, em direção a Cúria
Metropolitana, no mesmo endereço atual.
Os tempos
são outros, o avanço evangélico, o trânsito agitado e outras atividades pessoais
modificaram essa praxe. Hoje, o pastor católico parece ser mais conhecido pela
mídia, que pelas celebrações. De outro modo, a presença de um novo dirigente em
qualquer setor sempre traz expectativa de evolução. Nesse sentido, os católicos
manauenses começam hoje essa renovação, e renovam esta no próximo mês com a
entronização do novo Papa.
Seja bem-vindo,
Dom Sérgio, com votos de mais conquistas junto com o povo de Deus.
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