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segunda-feira, julho 25, 2022

REBELIÃO DE RIBEIRO JUNIOR (1924)

98 anos foram contados ontem ao lembrar o movimento militar de julho de 1924. Encabeçados por oficiais da Armada e do 27 BC, os rebelados puseram fora do governo seu titular, que se medicava em Paris (FRA), e o comandante da Polícia Militar estadual, coronel reformado Pedro José de Souza.

Capa do livro de Eneida Ribeiro

Assumiu o governo revolucionário o 1º tenente EB Ribeiro Junior que, apesar da reduzida etapa à frente do Executivo, conquistou a veneração ao menos dos moradores de Manaus.

A segunda etapa da sedição consistia em tomar o governo paraense, dessa proeza encarregou-se o paraense 1º tenente Magalhães Barata que, apesar do fiasco inicial, tornou-se na ditadura de Vargas o interventor no Estado, onde se notabilizou.

O Amazonas adotou Ribeiro Junior, elegendo-o deputado federal e inaugurando seu busto na praça com seu nome. O logradouro existiu atrás do quartel da Polícia Militar, hoje Palacete Provincial, mas a reforma do prefeito Jorge Teixeira causou o desaparecimento da homenagem.

As louvações regionais foram intensas, transformando os revolucionários em heróis, como realizou a professora Eloina Monteiro. E neste sentido há alguns livros e trabalhos acadêmicos publicados. No entanto, a visão externa sobre os oficiais rebelados é bem outra, como analisou em “O levante das Forças do Exército e da Marinha no Amazonas no ano de 1924”, a concludente da Escola Superior de Guerra, em 2014, Isabel Aragão. (texto disponível na internet em PDF).

Neste blog compartilhei algumas publicações:

https://catadordepapeis.blogspot.com/2015/06/ribeiro-junior-1887-1938.html

https://catadordepapeis.blogspot.com/2018/12/praca-ribeiro-junior.html

De qualquer modo, é momento de organizar a celebração deste centenário.


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