98 anos foram contados ontem ao lembrar o movimento militar de julho de 1924. Encabeçados por oficiais da Armada e do 27 BC, os rebelados puseram fora do governo seu titular, que se medicava em Paris (FRA), e o comandante da Polícia Militar estadual, coronel reformado Pedro José de Souza.
Assumiu o governo revolucionário o 1º
tenente EB Ribeiro Junior que, apesar da reduzida etapa à frente do Executivo,
conquistou a veneração ao menos dos moradores de Manaus.
A segunda etapa da sedição consistia em
tomar o governo paraense, dessa proeza encarregou-se o paraense 1º tenente
Magalhães Barata que, apesar do fiasco inicial, tornou-se na ditadura de Vargas
o interventor no Estado, onde se notabilizou.
O Amazonas adotou Ribeiro Junior,
elegendo-o deputado federal e inaugurando seu busto na praça com seu nome. O
logradouro existiu atrás do quartel da Polícia Militar, hoje Palacete
Provincial, mas a reforma do prefeito Jorge Teixeira causou o desaparecimento
da homenagem.
As louvações regionais foram intensas,
transformando os revolucionários em heróis, como realizou a professora Eloina
Monteiro. E neste sentido há alguns livros e trabalhos acadêmicos publicados. No
entanto, a visão externa sobre os oficiais rebelados é bem outra, como analisou
em “O levante das Forças do Exército e da Marinha no Amazonas no ano de 1924”,
a concludente da Escola Superior de Guerra, em 2014, Isabel Aragão. (texto
disponível na internet em PDF).
Neste blog compartilhei algumas
publicações:
https://catadordepapeis.blogspot.com/2015/06/ribeiro-junior-1887-1938.html
https://catadordepapeis.blogspot.com/2018/12/praca-ribeiro-junior.html
De qualquer modo, é momento de organizar a celebração deste centenário.
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