A semana foi marcada por manifestos de entidades patronais, todas aspirando a paz, a concórdia entre os Poderes, com isso estimulando o progresso. A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) havia elaborado um manifesto intitulado "A Praça é dos Três Poderes", porém recuou por motivos políticos. Todavia, como o texto foi distribuído às claras e composto de maneira vivaz, vai aqui compartilhado.
Praça dos Três Poderes, em Brasília
"A praça dos três Poderes encarna a representação
arquitetônica da independência e harmonia entre o Legislativo, o Executivo e o
Judiciário, essência da República. Esse espaço foi construído formando um
triângulo equilátero, cujos vértices são os edifícios-sede de cada um dos
poderes.
Esta disposição deixa claro que nenhum dos prédios é superior em
importância, nenhum invade o limite dos outros, um não pode prescindir dos
demais. Em resumo, a harmonia tem de ser a regra entre eles.
Este princípio está presente de forma clara na Constituição
Federal, pilar do ordenamento jurídico do país.
Diante disso, é primordial que todos os ocupantes de cargos
relevantes da República sigam o que a Constituição nos impõe.
As entidades da sociedade civil que assinam este manifesto veem
com grande preocupação a escalada de tensões e hostilidades entre as
autoridades públicas.
O momento exige de todos serenidade, diálogo, pacificação
política, estabilidade institucional e, sobretudo, foco em ações e medidas
urgentes e necessárias para que o Brasil supere a pandemia, volte a crescer, a
gerar empregos e assim possa reduzir as carências sociais que atingem amplos
segmentos da população.
Mais do que nunca, o momento exige do Legislativo, do Executivo
e do Judiciário aproximação e cooperação. Que cada um atue com responsabilidade
nos limites de sua competência, obedecidos os preceitos estabelecidos em nossa
Carta Magna. Este é o anseio da Nação brasileira”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário