O primeiro restauro da PM amazonense ocorreu em 1876, desse modo, foram quase noventa anos até que tivesse início a formação de oficiais propriamente dita. Afinal, o fato ocorreu na abertura da década de 1960, quando os primeiros alunos ou cadetes foram enviados à Escola de Formação de Oficiais (EsFO) da PM da Guanabara (novamente Rio de Janeiro, em 1975). Adiante, foi a vez de recorrer à Academia da Polícia Militar (APM) do Barro Branco, em São Paulo. Seguida da APM de Minas Gerais, que aceitava alunos ainda sem o curso médio completo, e à do Estado do Rio, com a capital em Niterói. Em nossos dias, há alunos formados em todas as APM do país.
A partir de
1964, com o advento do Governo Militar, e de 1969, com a criação da Inspetoria-Geral
das Polícias Militares (IGPM), a distribuição de vagas em cursos policiais em
geral tomou novo direcionamento. No ensejo, observou-se na juventude amazonense
maior interesse pelo quadro de oficiais, empenho que foi crescendo a cada ano, incrementado
quem sabe pela presença de jovens oficiais na capital, pela notícia expressada no
domínio familiar, ou no âmbito escolar, e, como soe acontecer em todas as
escolas militares, a aplicação de quota com o aproveitamento de sobrenomes paternos,
além de indicações superiores. Em 1987, o número de candidatos superou a
centena – 142 –, incluídos os civis e os policiais militares, para uma dúzia de
vagas.
Uma outra questão que, com o aumento do número de formandos
a cada ano, passou a necessitar de novas regras. Os primeiros candidatos
mantinham a antiguidade adquirida na escola, ou seja, de acordo com o grau
escolar e a data em que se tornavam aspirantes a oficial. Assim, aquele que
fosse declarado aspirante no primeiro dia do mês tinha mais antiguidade do que
os declarados nos dias seguintes, independentemente do grau escolar. Dessa
forma, a importância do grau escolar – cuja relevância é notável – era desafiada.
Por conta disso, uma nova diretriz foi estabelecida: independentemente da data
de declaração e da academia, os aspirantes seriam agrupados em uma única turma
e classificados conforme seu desempenho acadêmico. No entanto, essa norma logo
passou por alterações, já que algumas escolas adiantavam o término do curso.
Anos 1930
Comandantes
Nome / Posto Nomeação
- Joaquim Vidal Pessoa (AM)
- capitão EB 29 janeiro 1930
- Sergio Rodrigues Pessoa Filho (AM)
- tenente-coronel PM 1º novembro 1930
- Dissolução da PMAM
- Ato 52 29 novembro 1930
- José Rodrigues Pessoa (PB)
- tenente-coronel PM 20 abril 1936
Nota: os três comandantes estão enunciados
nesta ordem: o nome e a naturalidade, o posto original na Força, sendo EB
(Exército Brasileiro) e PM (Polícia Militar), e a data da nomeação.
OFICIAIS
INCLUÍDOS
Nomeação
Nome / Natural Nascimento
20|04|1936
- Júlio Augusto Bezerra (CE) - 1905
- Francisco de Paula Guedes de Araújo (AM) - 1905
- José Umbelino de Albuquerque (CE) - 1894
12|05|1936
- Benedito Tavares de Azevedo (músico) (AM) - 1873
03|10|1936
- Luiz Rodrigues de Carvalho (AL) - 1887
- Temístocles Henriques Trigueiro (PA) - 1908 (1)
- Jonas Paes Barreto (PE) - 1897
02|09|1938
- Adalberto de Albuquerque Cavalcanti (PB) - 1911
1938
- Licurgo de Souza Marinho (?)
21|09|1939
- Guilherme Marques de Souza (AM) - 1910
(1) ainda tenente concluiu a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, em 1937, na Polícia Militar do Pará, o primeiro oficial a realizar esta proeza.
Serviço
de Saúde
20|04|1936
- Walmiki Ramayana Paula e Souza de Chevalier (AM) - 1909 (2)
- (2) incluído como 1º tenente médico, reformado coronel em 1954. Reconhecido na cidade pelo seu desempenho intelectual.
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