Começar por onde, como foi difícil tomar a partida desta postagem, afinal quero relembrar o filho Roberto (35a) que, nesse dia 1º de outubro, morreu há 15 anos!
Agora vêm à mente os passos antes daquela despedida.
Estava em Brasília com as filhas quando fui alertado por elas de que o Roberto estava
acamado com gravidade. Como se costuma dizer, tratando-se em casa. Valeria e
Gabriela, as filhas, me apressaram em regressar a fim de cuidar do irmão. Assim
fiz. E ao abraçá-lo no retorno seu aspecto delatou-me a situação gravíssima.
Lembrança do falecimento |
Roberto me ajudava bastante, costumava me
acompanhar nas pesquisas que há tempo realizo. De boa conversa, atencioso com
os demais, havia casado há pouco. O último trabalho desempenhado fora de
vendedor externo com a obrigação de circular pela região. Nessas idas e vindas
contraiu seríssimo vírus que, por descuido ou por embaraço, preferiu esconder.
Quando o abracei, não podia demonstrar a tristeza
que me abateu. Fomos à luta, reuni os recursos disponíveis e cada dia renascia uma
frouxa expectativa, até que... a doença deu um basta. A nossa despedia ocorreu em
hospital durante uma longa vigília. Para conturbar ainda mais o quadro, a TV
estava ecoando o desastre do avião Gol ocorrido no dia anterior, que saindo de
Manaus chocou-se com outra aeronave, e desabou. Se a cidade estava entristecida,
eu estava no limite da aflição pelo Roberto.
Seu velório ocorreu na Igreja Batista do bairro da
União. Foi na porta do templo que encontrei a foto que ilustra a postagem. Confesso: ao vê-la, não resisti às lágrimas. E
ela tem me acompanhado, mas sempre que a retomo o lamento acompanha. No dia imediato,
deixei o filho na sepultura da avó Francisca, no São João Batista. RIP
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