Aproveito o folheto elaborado pelo SESC Manaus, em 1993, apresentando sua Exposição: Manaus Tempo e Imagem, para compor esta postagem.
Capa do folheto |
O TEMPO E A HISTÓRIA
Com o plantio de mudas da seringueira amazônica na Asia em
grande escala, os preços caíram no mercado, atingido posteriormente também pela
invenção da borracha sintética. Internamente a crise econômica desmobilizou
todo uma infraestrutura da cidade e do Amazonas que atravessou ainda problemas outros
como quarteladas, desmandos administrativos na década de 20, uma rebelião tenentista,
intervenções federais, endividamento e questões de litígio com o Pará.
Recorte do folheto |
Na década de 30 os japoneses trouxeram novas culturas
agrícolas para o estado, paralelamente que o Amazonas foi governado por uma
junta revolucionária e por vários governadores civis com curto prazo de estabilidade
no poder. Em 43, foram desanexados do estado os municípios de Boa Vista, Porto
Velho e parte do de Moura, que constituíram os atuais estados de Roraima e
Rondônia.
Até a década de 60, independente das dificuldades
superestruturais e estruturais, Manaus e o Amazonas através de seus segmentos organizados
não deixaram de lutar por melhores dias e superação de suas crises. A partir de
1955 um novo caminho de desenvolvimento é retomado com a criação da Zona Franca
de Manaus, instalada em 1967. A cidade
passou a viver novo progresso, com abertura de novas ruas, melhorias urbanas,
energia elétrica, reaparelhamento e expansão do sistema de água, telefones,
sistema de saúde, abertura de estradas, criação da Universidade do Amazonas e
crescimento demográfico.
A Catedral de Manaus ilustrando a matéria |
Ao longo das décadas de 70 e 80, inserido dentro da
conjuntura internacional de mercado, Manaus tem procurado novos rumos para sua
economia e sociedade. Com cerca de 1.300 mil habitantes e questões inerentes de
uma grande cidade, Manaus vive os dilemas de uma nova época que se espraia para
o fim do século XX, em busca de condições materiais de existência humanística para
sua população.
A década de 90 se apresenta como a grande questão a ser decifrada
e resolvida.
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