CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

domingo, março 06, 2022

SESC CULTURA - 1993

 Aproveito o folheto elaborado pelo SESC Manaus, em 1993, apresentando sua Exposição: Manaus Tempo e Imagem, para compor esta postagem.

Capa do folheto

O TEMPO E A HISTÓRIA

Com o plantio de mudas da seringueira amazônica na Asia em grande escala, os preços caíram no mercado, atingido posteriormente também pela invenção da borracha sintética. Internamente a crise econômica desmobilizou todo uma infraestrutura da cidade e do Amazonas que atravessou ainda problemas outros como quarteladas, desmandos administrativos na década de 20, uma rebelião tenentista, intervenções federais, endividamento e questões de litígio com o Pará.

Recorte do folheto

Na década de 30 os japoneses trouxeram novas culturas agrícolas para o estado, paralelamente que o Amazonas foi governado por uma junta revolucionária e por vários governadores civis com curto prazo de estabilidade no poder. Em 43, foram desanexados do estado os municípios de Boa Vista, Porto Velho e parte do de Moura, que constituíram os atuais estados de Roraima e Rondônia.

Até a década de 60, independente das dificuldades superestruturais e estruturais, Manaus e o Amazonas através de seus segmentos organizados não deixaram de lutar por melhores dias e superação de suas crises. A partir de 1955 um novo caminho de desenvolvimento é retomado com a criação da Zona Franca de Manaus, instalada em 1967.  A cidade passou a viver novo progresso, com abertura de novas ruas, melhorias urbanas, energia elétrica, reaparelhamento e expansão do sistema de água, telefones, sistema de saúde, abertura de estradas, criação da Universidade do Amazonas e crescimento demográfico.

A Catedral de Manaus ilustrando a matéria


Ao longo das décadas de 70 e 80, inserido dentro da conjuntura internacional de mercado, Manaus tem procurado novos rumos para sua economia e sociedade. Com cerca de 1.300 mil habitantes e questões inerentes de uma grande cidade, Manaus vive os dilemas de uma nova época que se espraia para o fim do século XX, em busca de condições materiais de existência humanística para sua população.

A década de 90 se apresenta como a grande questão a ser decifrada e resolvida.

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