Extraído da “orelha” do livro abaixo mencionado, exponho uma pequena parcela da atividade do poeta Guimarães de Paula.
Raimundo Gilberto Guimarães de Paula, amazonense, nascido em Manacapuru
(AM), a 30 de novembro de 1932, filho de Raimundo Nazaré de Paula e de D.
Palmira Guimarães de Paula, teve, a exemplo de alguns de seus companheiros de
geração, uma formação auto didática rica de experiências, hauridas tanto nos
livros quanto nos embates da luta pela vida.
Em março de 1953, aos vinte anos de idade, deslocou-se para o Rio de Janeiro,
integrando a segunda caravana que a inquietação de seus companheiros (Antístenes
Pinto, Jorge Tufic, Alencar e Silva e Farias de Carvalho) fizeram ao Sul do
país, em busca de horizontes que a estagnação provinciana não lhes oferecia.
Do Rio, viajou seguidamente para São Paulo e Belém, cidades onde exerceu
o jornalismo, ingressando, nesta última, na Petrobras, a cujo
serviço, como Administrador. Dedicaria, a partir de 1956, toda uma existência, já
em Manaus como em São Luís e, novamente, em São Paulo.
Não obstante sua dedicação àquela empresa, Guimarães de Paula jamais renunciou
à sua vocação maior de poeta e escritor, nem deixou de participar ativamente do
Movimento Madrugada, desde as primeiras horas. Como poeta e contista, está incluído,
respectivamente, nas antologias organizadas por Jorge Tufic e Artur Engrácio.
Casou-se em 25 de novembro de 1961 com Marlene Nogueira da Silva,
nascendo Gilberto, Jorge e Monica. “Os Rebanhos da Fuga”, volume que reúne a
produção poética do autor, obteve, em 1976, o 2º Prêmio Prefeitura de Manaus.
Guimarães de Paula faleceu em Manaus a 27 de julho de 1996.
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