Senhor Prefeito,
As imagens que ilustram esta missiva, demonstram a incúria da Prefeitura diante da ruína de um monumento da cidade. Tem mais, escancara o desleixo com a segurança de transeuntes, pois a qualquer momento a “coisa” que parece um tapume pode desabar sobre alguém. Asseguro-lhe que já desabou em três ocasiões, e, em cada delas, os funcionários da Comuna fizeram o malefício de reduzir e de tornar inseguro o tapume.
Conheço este edifício de duas maneiras: a
primeira, quando em 1973 a Polícia Militar do Amazonas tomou o encargo de
combater os incêndios e outros desastres correlatos. Eu estava presente. Foi ali
que se reiniciou o Corpo de Bombeiros que, em nossos dias, do alto de Petrópolis,
sob nova direção, zela muito bem pela Cidade.
A segunda experiência com a edificação
ocorreu quando pesquisei sua presença na avenida Sete de Setembro para o livro Bombeiros
do Amazonas, de minha autoria. Portanto, este local serve como manto
sagrado para tantos Bombeiros, em especial àqueles que estiveram sob o controle
da Prefeitura de Manaus. Posto que tiveram que empenhar a saúde, diria até a
vida, para salvaguardar a população.
Por isso, senhor futuro Prefeito, tome este
empenho: repare o Quartel dos Bombeiros, a marca que ele alcançar, será a marca
de sua administração. Ou então, demolindo-o, o Senhor evita a dor impetuosa que
atinge àqueles que o fizeram funcionar, como o subscritor que apela para seus propósitos
de candidato.
Cordialmente
Roberto Mendonça
Capa do livro |
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