O
Resumo (pretenso título da coluna) não passou no
teste.
RESUMO
SEMANA DA PÁTRIA/96
Morna,
a despeito do tempo calorento, repleta de fatos estranhos: seu início ocorreu
no segundo dia. Afinal, começar em um domingo, não dava. Na segunda, o trânsito
foi destroçado pelo fogo simbólico. Depois, um balé selvagem animou os
transeuntes, porquanto as gradas autoridades não deram o mínimo. Desculpe, sim,
o governador deitou falação e gabou o esforço estudantil. A semana homenageava
o Meio Ambiente, tão em moda, mas o fogo queimava a árvore debaixo da qual
espalhava sua chama. No dia 5, inventaram uma homenagem ao primeiro governador
- Presidente Figueiredo, não apareceu qualquer autoridade. Caiu do céu um buquê
de flores. A banda de música não tocou, mas o povão queria mesmo era o festival
da Velha Serpa. Aos pombos nosso fundador.
SEMANA DA PÁTRIA (II)
Na
noite de cinco, no Centro de Convenções, depois que a turma do governador
driblou o candidato Serafim, deu-se início a partida, com direito a “ponta
esquerda”. Ocorreu novo trabalho estudantil: a criação do mundo e da Amazônia,
com a presença de inúmeros animais. Todos, menos, quem?, o boto “cor de rosa”.
Foi uma produção que me recordou muito uma americana de 1964, que apresentava passou
por Manaus com um elefante. O difícil era limpar o excremento do paquiderme.
No
dia 7, que felicidade, um arco-íris de luzes (vermelha e azul) cobriu a pista
do Centro. Era a segurança internacional na cidade de Amazonas. E, finalmente,
o pavilhão nacional que arriou antes do horário regulamentar. Dezoito horas!
Fica para 1997, cuja semana acontece igualmente em setembro.
TENREIRO ARANHA
Contou-me
o presidente do IGHA, em tarde de chá acadêmico, que uma experiência japonesa,
bem sucedida, deu vida a estátua do primeiro governador. Para quem desconhece
sua localização: na praça da Saudade. O autor do milagre, evidentemente
surpreso, recomendou ao ex-presidente da Província que descesse, a fim de
conhecer a moderna Manaus, na fronteira do ano 2000.
A
primeira decisão do novo habitante manauara foi de sacar a honrada espada. Ao
vê-la empunhada, pensou o cientista, enfim, o homem vai decidir a eleição. – Qual
nada, disse o presidente Figueiredo, primeiro vou acertar as contas com esses
pombos, ora pombas!
GATO DE LUZ
Escrevi
para a Eletronorte informando de que iria cancelar o pagamento de minha conta
de luz. Se alguém deseja copiar o exemplo, é bom ler o texto até o final. Na
esquina da rua onde moro aconteceu uma invasão. Já entenderam, decerto. Pois,
bem, junto a um poste há mais fios que um pisca-pisca natalino. Reclamar,
reclamei com nome e endereço, cpf e cic e outros comprovantes (inclusive de
renda). Nada. Por isso vou de cidadania, a igualdade de direitos expressa na
Constituição. Se todos pagam, vou pagar. Atenção, a concessionária de energia
elétrica ainda não se dignou de me responder.
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