Um, o poema postado, elaborado
por um consagrado profissional da saúde e das letras, foi publicado na edição
do matutino A Crítica, há exatos 51
anos. Ao final do qual, o autor escreveu:
Comemora-se, hoje, em todo o território nacional, o dia
dedicado aos farmacêuticos. O Sindicato da classe no Amazonas, presidido pelo
conhecido e conceituado farmacêutico Vittorio Figliuolo, aderindo às comemorações
que se efetivam por todos os Estados, presta sua homenagem a todos os que com a
natural abnegação que lhes é própria, servem causas tão humanitária.
Dois, a presença em meu círculo
familiar da estudante de Farmácia – Samantha Santos, a quem dedico esta
postagem.
Xavier Autran de Sá
Aos colegas e
companheiros de luta
Tenso
labor tem o Farmacêutico,
No
Santo mister da profissão,
Procura
cooperar c’o terapêutico
Cumprindo
o dever com perfeição.
Noites
e noites atravessando,
Extravasa
todo o carinho.
Aos
sofrimentos amenizando,
Honrando
assim o seu pergaminho.
Repousando
em noites fatigado
Vêm,
altas horas bater-lhe, à porta,
É
um irmão aflito e desvairado,
Que
a dor malvada já não suporta.
Serve-lhe
o amigo sempre leal,
Que
diz sereno para esperar
Sem
preocupar-se com o vil metal
Que
uma fórmula vai preparar.
É
preciso calma ao formulário,
Escrupuloso
a manipular
Com
todo esmero, o receituário,
Para
o remédio bem aprovar.
E confortando
lhe diz agora,
Leve
a poção e vá se deitar,
Tome
uma dose de hora em hora,
Se
necessário torne a voltar.
É
bem difícil contar-lhe a vida
Do
que decorre dos sacrifícios,
Que
o boticário mão estendida,
Sempre
oferece seus benefícios...
É incontestável no seu valor,
O alto espírito da caridade,
Colaborando com todo ardor
Servindo
a causa da HUMANIDADE.
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