CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

quinta-feira, dezembro 31, 2020

ANO NOVO


Ao rever os escritos de L. Ruas, o saudoso padre-poeta, que também pode ser intitulado de cronista e professor, filósofo e boêmio, deparei-me com a crônica FIM DE ANO aqui compartilhada. Afinal, trata-se de data excepcional.
Encontrei-a na coluna Ronda dos Fatos, produzida por L. Ruas em A Crítica, e circulada na edição de 31 de dezembro de 1957, portanto, há sessenta e três anos.

FELIZ ANO DE 2021!

Detalhe: o texto foi retirado do jornal, arquivado sob condições precárias, daí algumas falhas no texto, que foram indicadas entre parênteses com “ilegível” ou (...). Espero que o leitor possa suprir esses detalhes.

Ruas, em comemoração na
Rádio Rio Mar


FIM DE ANO

Obrigatoriamente todos temos que falar do fim do ano que está acontecendo hoje. Falar, misturando alívio, saudade e esperança. Pois estes são, na verdade, os sentimentos mais comuns que nutrimos para com os anos que se extinguem.

Os cronistas sociais, políticos, econômicos já começaram a fazer o balanço do ano que está findando juntamente com os literatos e os comerciantes. Os padres vão dizer para os seus fiéis que é necessário fazer um exame de consciência o que não deixa de ser também um balanço espiritual. E é preciso mesmo. É preciso que todos façamos um exame retrospectivo de nossas atividades. Se o destino do homem é melhorar sempre é preciso que façamos uma pesagem objetiva e sincera dos nossos recuos e dos nossos avanços. Para enfrentarmos o ano que se aproxima.

E por que iríamos nós fugir ao espírito comum? Vamos também falar como todos dos fatos principais do ano. E de início eu diria logo que este foi o ano da beleza. Beleza sim. Teresinha Morango em Long Beach deslumbrou o mundo com sua simplicidade e com seu encanto. Encanto e simplicidade que perduram tendo sabido a menina de Canavial se conservarem imune dos grandes perigos morais que assediam as multifárias misses que pululam ultimamente em todos os quadrantes do universo o que, antes de ser uma doença, em si mesmo, é ao contrário, um sintoma: o fracasso do mundo racionalista e cientificista, masculino, portanto, procura uma solução no feminino. Mas isto já é outra história. Foi sob o signo da beleza de Teresinha que este ano caminhou. E eu diria mesmo muito mais de sua beleza moral do que de sua beleza física. É certo que a Teresinha andou me entristecendo um pouco quando li uma entrevista por ela concedida a uma revista na qual se declarava, depois de poucos meses de “principado”, partidária do divórcio. É o seu tributo, Teresinha?

Internacionalmente foi o ano do Sputnik. Consequentemente diríamos que foi o ano da técnica. O lançamento do satélite artificial pelos russos causou um verdadeiro abalo no Ocidente. Os russófilos se empertigaram todos. Levantaram a voz. Falaram com autoridade. Dava até mesmo a impressão de que já havia (. . .) o mundo. (. . .) Vanguard aumentou ainda mais a euforia dos nostálgicos e potenciais cidadãos da URSS.

No âmbito nacional foi o ano de Brasília. Esta fabulosa Capital que está sendo construída por uma fabulosa Novacap e por um não menos fabuloso aerodinâmico Presidente. Brasília é sem dúvida um dos maiores pecados que o Brasil está cometendo.  Antes mesmo de ser um pecado econômico é um pecado social. É uma afronta imoral que o Governo está fazendo a um povo faminto e ignorante. Pode parecer seja lá o que for. É impossível justificar Brasília. Sou nortista. Orgulho-me disso. Amo este Amazonas mais do que ninguém. Não troco esta terra por outra qualquer do globo terrestre. Meu maior desejo é que o Amazonas chegue, quanto antes, a realizar o seu papel dentro da União. Papel que até agora não conseguiu porque só tem vivido de verdadeiros “contos de vigários” que os Governos nos têm passado desde o famigerado discurso do Rio Amazonas. Mas nem isso nem a história, a lenda do Norte se beneficiar com a construção de Brasília, me convence de que é justo o que se está fazendo. O Brasil pagará por este pecado de orgulho e de ostentação besta. Tola ostentação muito semelhante à dessas mocinhas ignorantes que ganham mil cruzeiros por mês e compram, a prestação, vestidos e joias que vão a dois ou três mil cruzeiros. As consequências deste esbanjamento breve sentiremos e sofreremos. Basta ver o nosso déficit.

Cá entre nós, 1957 foi o ano editorial. Sergio Cardoso, à frente, conseguiu bater o recorde. Embora saibamos que não está tudo feito não deixamos de sentir uma alegria muito profunda e muito sincera ao vermos empilhados em nossas livrarias os volumes de nossos poetas, cronistas, ensaístas, pensadores. A poesia dominou. Houve uma bela porfia lírica. Qual o melhor? Isso não interessa por enquanto. O que interessa é que houve trabalho e isso é o que nos estava faltando. Vou falar de novo em Sergio Cardoso. Insuspeitamente vou lhe fazer um elogio pois não tenho livro algum a ser editado nem pretendo fazê-lo. Sergio, você progrediu a olhos vistos. O Argila de Benjamin Sanches é realmente um livro bem impresso.

Religiosamente foi ano de despedidas este 1957. D. Alberto Ramos transferido para Belém do Pará e nós até agora sem arcebispo. Nem mesmo nomeação houve.

Como está vendo leitor, não há mais motivos para perder (ilegível). Este mundo (ilegível) boa por aí. O negócio é a gente olhar também para as coisas boas. E para você, leitor, deixo aqui os meus mais sinceros votos de um ano novo muitíssimo feliz. 

sábado, dezembro 26, 2020

NATAL, SEMPRE FESTA [6]

 Derradeira publicação de material filatélico referente ao Natal, pois vou lembrar adiante do Ano Novo. As folhas natalinas trazem uma diferença profunda, a primeira de 1984 mostra os detalhes do selo. A deste Natal chegou a Manaus semana passada, e não permitiu o aproveitamento em itens colecionáveis. Sua modernidade, em peças autocolantes, não estimulam. 

Ainda assim - Feliz Natal, até o próximo. 

Que nos seja leve e alegre.


Folha de selos do Natal de 1984

Folha de selos deste Natal - Axé


sexta-feira, dezembro 25, 2020

NATAL, SEMPRE FESTA [5]

 Para colorir a Festa Religiosa do Natal, abraçar os familiares e amigos, reproduzo da minha coleção antigos produtos dos Correios.

Montagem de aerogramas (acima e abaixo), alguns selados



Montagem de Cartão Postal, ambos com selos comemorativos


quinta-feira, dezembro 24, 2020

NATAL, SEMPRE FESTA [4]

Ontem 23, o Clube Filatélico do Amazonas (CFA) reuniu seus associados, poucos, é bem verdade, em congraçamento natalino. Depois de muita conversa e declarações oficiais, chegou a notícia do decreto governamental destinado a proteger a cidade contra a covid19. A decisão atingiu fundo a Exposição elaborada pelo CFA, aberta dois dias antes.

Registro da festa natalina do CFA

Ficou decidido: hoje é ponto facultativo, amanhã 25, feriado nacional, o Palacete Provincial estará fechado. E no sábado, 26, começa a valer a decisão de que somente os serviços indispensáveis estarão abertos. Desse modo, a Expo deve entrar para o livro dos recordes: durou apenas 48 horas, abatida pelo covid19.

Painel da Exposição com material de Jorge Bargas

Aproveito para agradecer aos amigos filatelistas e de outros órgãos do Estado pelo apoio. Valeu, breve voltaremos.

Saúde e mais saúde neste Natal 2020!


terça-feira, dezembro 22, 2020

NATAL, SEMPRE FESTA [3]

 Aconteceu hoje a abertura da Exposição Filatélica promovida pelo Clube Filatélico do Amazonas (CFA), no Palacete Provincial. Aproveitando a festa do Natal, estavam expostas peças filatélicas de membros do CFA.








Aspecto da exposição no Palacete Provincial



segunda-feira, dezembro 21, 2020

NATAL, SEMPRE FESTA [2]

 Inda que claudicante, está pronta a Exposição Filatélica cujo tema é o Natal, sempre Festa. Para alcançar este objetivo, juntei-me ao Jorge Bargas, outro devotado filatelista e ao tema natalino, e obtive o auxílio dos Correios e do Palacete Provincial, onde a exposição acontece. 

Abre amanhã, 22 de dezembro, e fecha em 8 de janeiro.

 

Aspecto do material a ser exposto
(acima e abaixo)





domingo, dezembro 20, 2020

NATAL, SEMPRE FESTA [1]

Escrevi esta mensagem para integrar a Exposição Filatélica de Natal, oferecida pelo Clube Filatélico do Amazonas (CFA), do qual sou dirigente.
Vou continuar nesta semana publicando peças natalinas de minha coleção.

Envelope de 1º Dia - Natal 1989

  NATAL, SEMPRE FESTA

dezembro 2020

O RENOVADO CLUBE FILATÉLICO DO AMAZONAS (CFA) VOLTA A SE REJUBILAR NESTA FESTA, EXPONDO À COMUNIDADE MANAUARA O EMPENHO DE COLECIONADORES, OCASIÃO EM QUE SE CONFRATERNIZA COM QUANTOS VISITAREM ESTA MANIFESTAÇÃO NATALINA. 

A FESTA DO NATAL DESTE ANO – MACULADA PELA MOLÉSTIA – APROXIMA-SE SITIADA EM SEUS LEGÍTIMOS ENTUSIASMOS. AINDA ASSIM, REJUBILAM-SE TODOS E SE CMPRIMENTAM COM OS MEIOS DISPONÍVEIS. ENTRE ESSES, OS ELEMENTOS FILATÉLICOS QUE PROSSEGUEM RELEMBRANDO O NASCIMENTO DO MENINO JESUS. 

AGRADEÇO EM NOME DO CFA À DIREÇÃO DA AGÊNCIA FILATÉLICA DE MANAUS E AO CENTRO CULTURAL PALACETE PROVINCIAL, PELO REFORÇO VALIOSO QUE HARMONIZOU O PRIMEIRO AGITO DE NOSSA SOCIEDADE.

Roberto Mendonça, presidente do CFA

Envelope de 1º Dia - Natal 1985


NATAL, SEMPRE FESTA

OS integrantes do cinquentenário Clube Filatélico do Amazonas (CFA), em renovado entusiasmo, promove uma Exposição de Selos Natalinos no Centro Cultural Palacete Provincial, entre os dias 22 de dezembro a 8 de janeiro.

Diante da expectativa da desestatização dos Correios, que há mais de um século é responsável pela circulação de cartas e outros encargos, além da pandemia que assola o país, o movimento filatélico se tornou insipiente. Por isso, conto com você.

Apareça, venha visitar nosso espaço, seja para rever os itens de filatelista, seja para adquirir novos selos ou oferecer aquela “coleção” que dormita nos seus arquivos. Seja bem-vindo! 


Peças de minha coleção


domingo, dezembro 13, 2020

DO POETA PARA O MÍSTICO

O poema é da lavra de Américo Antony, poeta que integrou a cena literária nos anos 1940/50, ainda assim, segue reconhecido na literatura amazonense. André Araújo igualmente teve excelente participação no período e na literatura, seja como magistrado, seja como fervoroso líder religioso católico. 

Extraído do matutino A Crítica, 14 março 1957

Sobre p autor do poema: dias passados, envolvido em pesquisas no acervo da Polícia Militar do Estado, reencontrei o registro do bacharel (turma 1932) Américo Antony assumindo a secretaria da Promotoria Pública Militar da corporação, com data de 2 de agosto de 1955.

Livro de apresentação de oficiais, acervo do Arquivo Histórico da PMAM

 

ANTIGUIDADES MANAUARAS

Extraídas do Almanak Laemmert (hoje Almanaque Laemmert, administrativo, mercantil e industrial do Rio de Janeiro), que circulou entre 1844 e 1940, e se encontra disponível no site da Fundação Biblioteca Nacional.

 
As ilustrações foram retiradas foram retiradas do
Almanaque ref. a 1925



sábado, dezembro 12, 2020

SEVERIANO MARIO PORTO (1930-2020)

Partiu anteontem o respeitado Mestre da arquitetura regional. Muito já escrevi neste espaço sobre as obras que, com exclusividade, ele projetou e foram destinadas à Polícia Militar do Amazonas. São, em ordem cronológica: 1) em novembro de 1969, a Granja construída na rodovia 010, hoje pertencente ao município de Rio Preto da Eva; 2) em dezembro de 1970, o hoje quartel central da corporação, que se encontra no bairro de Petrópolis.

Tentei por vários meios afixar uma placa comemorativa nestes dois edifícios, para lembrar o cinquentenário. Não consegui, apesar de circular por diversos escalões da secretaria da Segurança. Todavia, pude dialogar com o doutor Marcos Cereto repetidas vezes sobre o nosso homenageado.

 

Desse modo, aproveito este espaço para homenagear ao “Arquiteto da Amazônia”, reproduzindo fotos das peças concebidas por Severiano Porto em posse da PMAM. 

Severiano Porto

Inauguração da Granja, presente o governador
Danilo Areosa (na foto, junto aos oficiais)


Situação em maio de 2016, quando visitei 
junto com o Cereto (foto abaixo) e o arquiteto 
Humberto Barata



Quartel central da PMAM, em Petrópolis , foto de 1975

sexta-feira, dezembro 11, 2020

PMAM: ALMANAQUE 1967 - ESPECIALISTAS

Ainda do Almanaque da Polícia Militar do Amazonas referente ao ano de 1967, compartilhei os graduados especialistas. Como se vai perceber, a corporação mantinha alguns profissionais capazes de atender a necessidade – bem reduzida – de serviços. Detalhe: havia uma alfaiataria, que dispunha de recursos humanos para fardar convenientemente o pessoal. O pessoal de carpintaria deixou obras marcantes, ainda em uso. 

Capa da
publicação

ALFAIATES

SUBTENENTE

Raimundo Nonato Bento da Silva – Nasceu em Manaus, em 11|06|1928. Incluído em 09|09|1950. 1º sargento em 01|11|1950 e subtenente em 02|06|1963. (Este graduado participou de concurso para oficial e foi reprovado, porém, tendo recorrido da decisão, foi completado pelo governo do Estado com promoção em ressarcimento de preterição.)

 

SEGUNDO SARGENTO

José Barbosa Neto - Nasceu em Manaus, em 18|07|1937. Incluído em 01|07|1959. Cabo em 31|12|1962; 3º sargento em 30|11|1963 e 2º sargento em 03|05|1967.

TERCEIRO SARGENTO

Agenor Barbosa de Brito - Nasceu no Acre, em 15|08|1931. Incluído em 02|03|1959. Cabo em 15|06|1963 e 3º sargento em 01|11|1965.

ENFERMEIROS

PRIMEIRO SARGENTO

Benedito Nogueira Sombra - Nasceu no Ceará, em 24|05|1924. Incluído em 20|03|1947. Cabo em 21|01|1951; 3º sargento em 09|09|1957 e 1º sargento em 04|10|1965. (Estou propenso a crer que este cearense foi o primeiro enfermeiro da corporação, pois, quando de sua inclusão, acabava a construção de uma enfermaria).

SEGUNDO SARGENTO

Valadares Pereira da Silva - Nasceu no Acre, em 04|11|1934. Incluído em 26|09|1955. Cabo em 22|02|1963; 3º sargento em 25|06|1964 e 2º sargento em 04|10|1965.

TERCEIRO SARGENTO

Edgar Lira de Oliveira - Nasceu no Acre, em 13|12|1924. Incluído em 15|05|1952. Cabo em 22|12|1964 e 3º sargento em 04|10|1965.

 CARPINTEIROS

 PRIMEIRO SARGENTO

José Alves de Almeida - Nasceu em Manaus, em 28|08|1927. Incluído em 20|03|1950. Cabo em 11|01|1951 e 1º sargento em 08|05|1958.(Coube a este profissional dirigir a construção da Granja da PM (projeto de Severiano Porto), na estrada AM 010, e o Clube dos Oficiais, ambos em madeira).

SEGUNDO SARGENTO

Francisco Ximenes da Silva - Nasceu no Ceará, em 05|06|1922. Incluído em 10|03|1949. Cabo em 02|04|1962; 3º sargento em 14|05|1964 e 2º sargento em 03|05|1967.

TERCEIRO SARGENTO

Raimundo Pimentel de Souza - Nasceu em Manaus, em 05|02|1935. Incluído em 04|05|1957. Cabo em 02|04|1962 e 3º sargento em 14|05|1964.

SAPATEIRO

PRIMEIRO SARGENTO

João Campos de Souza Junior - Nasceu no Pará, em 08|02|1927. Incluído em 04|05|1957. 1º sargento em 16|09|1963.

MOTORISTA

TERCEIRO SARGENTO

Luiz Pereira de Mesquita - Nasceu no Pará, em 14|06|1942. Incluído em 14|08|1956. Cabo em 13|09|1961 e 3º sargento em 02|04|1964.

ELETRICISTA

TERCEIRO SARGENTO

Manoel Vicente da Silva - Nasceu no Ceará, em 31|08|1923. Incluído em 01|12|1965, como. 3º sargento.


quinta-feira, dezembro 10, 2020

PMAM: BANDA DE MÚSICA EM 1967

 O Almanaque da Polícia Militar do Amazonas referente ao ano de 1967, traz a relação dos integrantes da Banda de Música da corporação. Este compartilhamento permite algumas observações: são 29 graduados, porém, o número deveria ser maior, pois a relação não inclui os cabos e soldados. Deste efetivo, 13 – quase 50% – eram nascidos em outros Estados. Apenas um tem indicado o grau de ensino, por bacharel em Economia.

O maestro era o tenente comissionado Ernani Puga, então oficial da reserva do Exército, que havia dirigido a Banda do 27 BC. Este dirigente permaneceu entre 1963 e 67, quando foi substituído pelo subtenente Bezerra. 

Banda da PMAM sob a regência do tenente Bezerra,
contando com alguns dos abaixo relacionados

SUBTENENTE

RAIMUNDO ALVES BEZERRA

Natural do Ceará, em 02|06|1930. Incluído em 15|07|1956. cabo músico em 26|03|1956; 3º sargento em 24|01|1959; 2º sargento em 11|08|1961 e subtenente (concurso) em 16|10|1963.

 

SUBTENENTE

RAIMUNDO ALVES BEZERRA

Natural do Ceará, em 02|06|1930. Incluído em 15|07|1956. cabo músico em 26|03|1956; 3º sargento em 24|01|1959; 2º sargento em 11|08|1961 e subtenente (concurso) em 16|10|1963.

PRIMEIROS SARGENTOS

1 - ZENILDO PINTO DO NASCIMENTO - Nasceu neste estado em 16|06|1930. Incluído em 06|06|1949. Cabo em 13-02-1950; 3º sargento em 31-07-1950; 2º sargento em 30|11|1950 e 1º sargento em 21-06-1954.  Bacharel em Ciências Econômicas.

2 – FRANCISCO SALES DE ARAUJO - Nasceu no Piauí em 02-03-1931. Incluído em01|02|1955. 2º sargento em 26-03-1956. 1º sargento em 24|01|1959.

3 - PEDRO DA COSTA SOEIRO - Nasceu no Pará em 14|02|1925. Incluído como 3º sargento em 10-04-1959. 1º sargento em 11-08-19,561.

4 - ANTONIO FRANCISCO GONÇALVES DE SOUZA - Nasceu neste Estado em 05-02-1927. Incluído como 3º sargento em 10-04-1959; 2º sargento em 11|08|1961 e 1º sargento em 31|12|1962.

5 - ANTONIO MARCELINO DE LIMA - Nasceu em Pernambuco, em 20|09|1922. Incluído em 01-07-1960, como 3º sargento; 1° sargento em 31-12-1962.

6 - WASNES DANTAS SOARES - Nasceu no Território Federal do Guaporé, em 04-05-1926. Incluído em 15-06|1951. Excluído a 22-6-1955. Reincluído a 26|03-1956, como 3º sargento; 2° sargento em 24-1-1959 e 1º sargento em 01-07-1963.

7 - MANOEL FREIRE DOS SANTOS - Nasceu no Pará, em 05-01-1927. Incluído em 08|09|1951. Cabo em 07-04-1953; 2º sargento em 24-01-1959. 1º sargento em 25|11|1966.

8 - OSCAR ALBUQUERQUE DOS REIS - Nasceu no Pará, em 07-11-1931. Incluído em 01|08|1962. 3º sargento em 31-12-1962. 1º sargento em 25|11|1966.

SEGUNDOS SARGENTOS

1 - ANTONIO GOMES DE OLIVEIRA -Nasceu neste Estado, em 05|05|1928. Incluído em 05|07|1951. 3º sargento em 02|01|1952 e 2º sargento em 24|01|1959.

2 – JOSÉ DE ALENCAR MONTEIRO - Nasceu neste Estado, em 22|03|1929. Incluído em 17|04|1952. Cabo em 31|12|1953; 3º sargento, em 31|08|1954 e 2º sargento em 31|12|1962.  

3 - TRAJANO VAZ FREIRE - Nasceu no Território Federal do Guaporé, em 20|02|1932. Incluído em 04|10|1955. Cabo em 13|12|1957; 3º sargento em 11|08|1961 e 2º sargento em 02|03|1963.

4 - MOISES FERREIRA BORGES - Nasceu na Paraíba, em 04|10|1931. Incluído em 07|03|1955. Cabo em 24|01|1959; 3º sargento em 31|12|1962 e 2º sargento em 01|07|1963.

5 - ALBERTO OLIVEIRA ALMEIDA - Nasceu no Acre, em 09|02|1931. Incluído em 01|12|1959. Cabo em 25|08|1960; 3º sargento em 11|08|1961 e 2º sargento em 01|07|1963.

6 - JOSÉ RIBAMAR DE LIMA MELO - Nasceu neste Estado, em 25|10|1928. Incluído em 02|05|1960. 3º sargento em 24|05|60 e 2º sargento em 18|01|1964.

7 - BENJAMIN MACHADO DE OLIVEIRA - Nasceu neste Estado, em 03|08|1932. Incluído em 06|07|1960. Cabo em 25|08|1960; 3° sargento em 31|10|1962 e 2° Sargento em 18|01|1964.

8 - JOÃO CANDIDO DE FIGUEREDO FILHO - Nasceu neste Estado, em 12|06|1927. Incluído em 16|07|1953. Cabo em 24|01|1959; 3 º sargento em 31|12|1962 e 2° sargento em 25|11|1966.

9 – FRANCISCO PORFIRIO DE SOUZA - Nasceu neste Estado em 20|11|1933. Incluído em 07|04|1960. 3° sargento em 31|12|1962 e 2° sargento em 28|03|1967.


Banda desfila em Itacoatiara (AM),
em data desconhecida

TERCEIROS SARGENTOS

1 - JOSÉ DE ANDRADE CHAGAS - Nasceu no Acre, em 15|02|1931. incluído nesta PM em 01|12|1959. 3° sargento em 31|12|1962.

2 - NELSON WANGHON - Nasceu no Pará em 28|12|1923. Incluído em 22|01|1960. 3° sargento em 31|12|1962.

3 - CARLINDO LOPES DOS SANTOS - Nasceu neste Estado, em 17|11|1930. Incluído em 16|05|1960. 3° sargento em 31|12|1962.

4 - ALBINO ANTÓNIO DE FREITAS - Nasceu neste Estado, em 22|07|1927. Incluído em 07|10|1960. 3° sargento em 31|12|62.

5 - FRANCISCO TAVEIRA - Nasceu neste Estado, em 22|07|1926. Incluído em 22|04|1957. Cabo em 25|08|1960. 3° sargento em 02|03|1963.

6 - PAULO RIBEIRO DOS SANTOS - Nasceu neste Estado, em 07|06|1935. Incluído em 09|05|1960. 3° sargento em 15|04|1963.

7 – JOÃO SACRAMENTO DOS SANTOS - Nasceu neste Estado, em 24|12|1924. incluído em 03|03|1958. Cabo em 24|01|1959. 3º sargento em 01|07|1963.

8 - RAFAEL DA SILVA TEIXEIRA - Nasceu neste Estado em 24|10|1930. Incluído em 15|04|1963, 3° sargento em 18|01|1964. 

9 - SECUNDINO CORREA DA ROCHA - Nasceu neste Estado em 18|02|1928. Incluído em 15|04|1961. Cabo em 31|02|1962. 3° sargento em 28|02|1964.

10 - OSIRES DE OLIVEIRA COELHO - Nasceu no Pará, em 02|01|1937. Incluído nesta PM em 01|04|1963. Cabo em 01|07|1963. 3° Sargento em 25|11|1966.

11 - EVANDRO DA ROCHA FREITAS - Nasceu neste Estado, em 15|10|1924. Incluído em 17|02|1964. 3° sargento em 28|03|1967.

 

quarta-feira, dezembro 09, 2020

FOLHINHA DE 10 DE DEZEMBRO

 10 de dezembro

1851 – Embarca em Belém (PA), na barca Guapiaçu, da Marinha, em sua terceira e última viagem pelo Amazonas, Tenreiro Aranha, primeiro presidente da Província do Amazonas. Devido às avarias em suas caldeiras, a barca chegou em Manaus, no dia 27, depois de 17 e meio dias de viagem.

1857 – Elevado à categoria de vila, por dispositivo da Lei nº 73, sancionada pelo presidente da província Francisco José Furtado, o município de Borba, o mais antigo do Estado, localizado na calha do rio Madeira. Padroeiro: Santo Antônio de Borba, cuja festa ocorre em 13 de junho.


Brasão do município
de Itacoatiara

1857 – Elevado à categoria de vila a freguesia de Serpa, hoje município de Itacoatiara, por decisão da Lei 74, sancionada pelo presidente da Província Francisco José Furtado.  Sua padroeira é Nossa Senhora do Rosário, cuja festa ocorre 22 de outubro.

1890 – No Eden-Theatro, a cidade assiste a primeira estação operística, quando se apresenta a Companhia Lyrica Italiana, sob a direção de Joaquim Franco.

1891 – Nasce, em Pernambuco, o doutor Leopoldo Tavares da Cunha Melo, formado pela Faculdade de Direito do Recife. Serviu em Manaus como juiz federal. Depois ingressou na política, tendo sido Senador pelo Amazonas. Falecido, encontra-se sepultado no cemitério São João Batista, em um mausoléu de respeitável construção.

1900 – Assume o comando do Regimento Militar do Estado, o capitão EB Adolpho Guilherme de Miranda Lisboa, comissionado no posto de coronel.

1906 – Nasce em Manaus (AM), o médico Waldemar Palma Lima, filho de Vivaldo Palma Lima e de Elvira Augusta B. de Lima. Foi contratado em 1945, como médico do Serviço de Socorros de Urgência.

1945 – Regulada a Justiça Militar na Força Policial do Estado, consoante disposição do decreto-lei 1554, sancionado pelo Interventor Federal Emiliano Stanilau Afonso. Sendo nomeado o bacharel Antonio Bentes Valle, como juiz militar.

1954 – Inauguração do cine Vitória, instalado na Estrada de Constantinópolis, com o maior salão de projeção de Manaus, visto que possuía 1.116 poltronas. Estreou com o preço de Cr$ 5,00 (cinco cruzeiros) e o filme de Kirk Douglas - Floresta Maldita.

1966 – Assume a direção da Faculdade de Direito do Amazonas, o dr. Oyama César Ituassú da Silva.

1981 – Criados, por decisão da Emenda Constitucional 12, os municípios de Amatura, Anamã, Alvarães, Beruri, Boa Vista do Ramos, Caapiranga, Itamarati, Iranduba, Manaquiri (festa do padroeiro, São Pedro, em 29 de junho); Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, São Sebastião do Uatumã, Tabatinga, Tonantins e Uarini.

1986 – Assume o comando do VII COMAR, o major-brigadeiro-do-ar Lino Pereira, que permaneceu no comando até 31 mar. 1989.

sexta-feira, dezembro 04, 2020

A REBELIÃO DE RIBEIRO JUNIOR EM 1924 [PARTE III]

Encerro meu texto analisando a atuação bisonha da PMAM, que foi exposto em folheto quando do lançamento do livro de Eneida Ribeiro Ramos no Centro Cultural Palácio Rio Negro: Ribeiro Júnior: Redentor do Amazonas.

Submetida a Força Policial, foi essa metamorfoseada em Guarda Cívica, sob o comando do capitão Arthur Martins da Silva, alçado ao posto de "coronel". Os boletins internos dessa organização, relíquia do arquivo da Polícia Militar, registram a abnegação dos guardas em socorrer as forças federais, por ocasião do ataque ao Forte de Óbidos, no mês de agosto. Com este objetivo, foram entregues 50 fuzis e 45 mil cartuchos de guerra ao 27° BC, além de colocar à disposição 39 praças da capital e as destacadas em Itacoatiara, sob o comando do tenente Francisco Pio de Souza. A consequência do engajamento à rebeldia foi funesto, pois foram presos juntamente com os insurretos pelas Forças do Destacamento do Norte, e, posteriormente, processados na Auditoria Militar de Belém.

O Amazonas todo se beneficiou desse trauma constitucional, após a sublevação seguiu-se a intervenção. A Força Policial foi reabilitada, passando a ser comandada novamente por oficiais do Exército requisitados pelo interventor Alfredo Sá, alguns no próprio 27° BC, os quais ajudaram a refundir na Polícia Militar as vigas mestras do progresso castrense — disciplina e hierarquia. Para concluir, reescrevo parte do discurso do orador oficiai saudando na Câmara Municipal, no ano de 1962, a revolução cognominada de Redentora.

O vereador Evandro Carreira orava "para que os campeadores de 23 de julho de 1924, redivivos, reacendam a chama sagrada do heroísmo nas gerações e advirtam com a anátema indefectível da História os que, porventura, tentem fazer dos bens comuns do povo propriedade particular".