O centenário de nascimento do coronel Neper da Silveira Alencar aproxima-se, acontecerá
em junho, dentro seis meses. Acabo de me envolver numa
homenagem que o Museu Tiradentes no Palacete Provincial organiza para relembrar o saudoso amigo e chefe. Para isso, reescrevi um surrado texto já aqui postado (29 agosto 2011).
homenagem que o Museu Tiradentes no Palacete Provincial organiza para relembrar o saudoso amigo e chefe. Para isso, reescrevi um surrado texto já aqui postado (29 agosto 2011).
De regresso a capital amazonense,
ingressou com o posto de 2º tenente na Polícia Militar estadual, por decreto de
30 de junho de 1941. Acredito que foi o primeiro oficial R/2 a ingressar nos
quadros da PMAM. Quando no posto de tenente-coronel, assumiu o comando da
corporação, sendo em 1955, nomeado chefe da Casa Militar do governador Plínio
Coelho.
Retornando ao quartel da Praça
da Polícia, durante o Governo Militar, e como oficial mais antigo esteve secundando
o comandante-geral até que, em 9 de
junho de 1969, foi criada a chefia do Estado-Maior. Foi empossado neste cargo,
em 9 de outubro, após sua promoção ao posto de coronel. Possui o mérito de ter sido o primeiro coronel na ativa, pois, até então, este posto era privativo de oficial da reserva.
junho de 1969, foi criada a chefia do Estado-Maior. Foi empossado neste cargo,
em 9 de outubro, após sua promoção ao posto de coronel. Possui o mérito de ter sido o primeiro coronel na ativa, pois, até então, este posto era privativo de oficial da reserva.
Homem de educação esmerada,
distinguia-se pela fidalguia com que tratava tanto seus companheiros quanto os inúmeros
amigos. Alcançou relevância na Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP),
quando ali frequentou o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO), em 1972.
Igualmente desportista, esteve
vinculado ao Nacional Futebol Clube e, nesta condição, prestou colaboração ao
Palmeiras paulista. Agraciado com um número expressivo de condecorações, 35 no
total, tanto de entidades militares,
quanto de civis, destacam-se as seguintes: Ordem dos Cavaleiros da Concórdia (Cavaleiro),
do Poder Judiciário de São Paulo; Grã Cruz da Ordem do Mérito Cultural do
Estado de São Paulo; Tempo de Serviço (ouro) da PMAM; Medalha Tiradentes das
Polícias Militares do Amazonas, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e de São
Paulo; Medalha da Sociedade de Veteranos de 32 (Revolução Constitucionalista),
de São Paulo; Grã Cruz do Mérito, do Exército Brasileiro.
Deixou ampla descendência. Seu
nome, por projeto do deputado José Cavalcanti (coronel da reserva), sancionado
pela Assembleia Legislativa do Estado, foi consagrado como patrono da Academia
de Polícia, criada na corporação e em
pleno funcionamento.
pleno funcionamento.
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