CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

terça-feira, dezembro 31, 2019

MINHA RETROSPECTIVA 2019



A família em Curitiba - PR, no Gaúcho - feira do Cavalo Babão
Aproveito a data para registrar uma pequena apreciação sobre minhas conquistas neste 2019 que se encerra. As derrotas, quase sempre são esquecidas. E não possuo o hábito de relacionar as promessas no início do ano, até porque a família não comemora esta efeméride. Todavia, no íntimo, não há quem não elabore um calendário. Assim procedi eu.
Resultado: acompanhei a filha diariamente a escola, em horário que desejava seguir na cama. Todavia, a recompensa foi prazerosa, ela obteve bons resultados escolares, levando-me a participar de sua festa de recebimento do diploma respectivo. Ainda que estranho, aprovada, ela vai cursar o 4º ano fundamental no Instituto Adventista de Manaus.

A saúde própria vai relativamente bem. Assim como a da família. Todavia, estou fugindo de alguns clínicos, visto que completei alguns exames clínicos, porém parei neles. Não dei prosseguimento aos tratamentos indicados, ou até essenciais. Os dentes exigiram um pouco mais. Mudei de profissional, que me impôs uma peça par evitar ou reduzir o bruxismo.
Meu contato com a PMAM (Polícia Militar do Amazonas) foi se reduzindo, até se fenecer. Buscado por um dos comandantes do ano, não vi meu projeto prosperar. Depois de mudanças no comando-geral, tentei por escrito (carta) e nada. Até a AVC (Associação dos Velhos Coronéis) interveio junto ao subcomandante, e nada. Desse modo, como fazem os treinadores de boxe, joguei a toalha, pra indicar desistência.

No início do ano, visitando o Arquivo Público, onde trabalha o amigo Nonato Braga, concertei com ele uma exposição pelos 350 Anos de Manaus. Chamei para nos ajudar ao amigo Fabio Augusto. Apesar do forte reforço, nada saiu. Fomos uma decepção. Outra decepção foi o esforço do “sebeiro” Celestino sobre o aniversário da Cidade. Junto ao Zemaria Pinto elaborei alguns banners, mas a exposição não surtiu o efeito desejado.
Segui com os trabalhos literários, em especial, com o referente à evolução da Banda de Música da PMAM, que espero publicar neste 2020. Ou participar com ele dos Prêmios da Prefeitura de Manaus. Convidado pelo desembargador Neuzimar Pinheiro, estou encerrando um livro dele, no qual ele narra sua trajetória pelo Tribunal de Justiça do amazonas.

Ainda sobe livros: relatei ao presidente da AAL (Academia Amazonense de Letras) a posse de projetos de livros do falecido acadêmico Anisio Mello. Desafiado por ele, conclui um dos livros e fiz entrega ao presidente Roberio Braga, que me assegurou a publicação. Anísio Mello faz dez anos de morto em abril do 2020.

Thiago, marido da Samantha, Sofia e amiga, Beatris e Roberto (Ponta Negra)

A família vai bem, com os costumeiros entraves. Viajei com Beatris e Sofia em três oportunidades: em janeiro, visitamos Brasília, Belo Horizonte, Ouro Preto, encerrando a excursão em Niterói-RJ, com a visita ao mano Renato; em outubro, fomos a Belém do Pará, antes do Círio de Nazaré; neste mês, visitamos os meus irmãos no Paraná, depois fomos a Brasília para os 50 anos da filha Valéria. A festa valeu.

Natal e Ano Novo, em casa, na companhia de nossos Juanito e Pablo (porquitos da índia).
Nossos efusivos abraços aos amigos e familiares e leitor nesta passagem de Ano.

segunda-feira, dezembro 30, 2019

BOAS FESTAS 2019-2020



Folha de selo Boas Festas
Na antevéspera de fim de ano, e para registrar a transição desta década, volto às publicações dos Correios. E volto a lembrar que houve um tempo não muito distante, em que os desejos de venturas natalinas, assim como os augúrios de Ano Novo eram expressos através de impressos filatélicos.

Mantive em minha coleção filatélica inativa uma folha de selos com a marca de Boas Festas (emitido em 1992) pelo correio nacional, aqui exposta. Da mesma maneira, exponho envelopes que as empresas aproveitavam para saudar seus clientes. E ainda um Cartão Postal da Iugoslávia (1966-67) com a mesma finalidade, como votos de Felice Anno Nuovo e em outros idiomas.

Recorte de envelope enviado a um cliente

A modernidade espancou essa forma simpática, personalíssima de lembrarmos os nossos próximos, em particular distanciados pela geografia, e que os correios construíam a majestosa ponte dessa lembrança. Primeiro foi a telefonia que nos aproximou, nos fazendo mais ligados, onde as vozes permitiam trocar os nossos anseios. Ao nos achegar pelo telefone, o impresso perdeu essa habilidade. O imediatismo não permitia esperar mais pelo carteiro. O celular, então, pôs a lápide sobre a missiva e seus afins.

Cartão Postal emitido pela Iugoslávia

Aproveito, no entanto, para daquele modo externar meus votos de Próspero Ano Novo, no princípio da década de 2020. Este algarismo promove em mim certo sobressalto, como se o ano 20 fosse contado em dobro. É deste modo – em duplicação – que eles seguem: crédito em demasia e saúde bastante, para você, leitor desta post, e seus mais prezados.

FELIZ ANO NOVO

Página da revista "Tematica" (1986), sobre o tema Natal


domingo, dezembro 29, 2019

DESPEDIDA DO "CHÁ DO ARMANDO" (2)


Segunda parte do texto que eu li em homenagem póstuma ao acadêmico Armando de Menezes, em 13 de outubro de 2017, na Academia Amazonense de Letras. Dei-lhe o título de Último Chá do Armando.


Duas palavras pessoais
Armando e Ivete, no jantar
dos 80 anos dele, na residência
do Anísio Mello - 2006
Conheci a família Menezes quando frequentei o Seminário de Manaus, por intermédio do padre Jorge Normando, já se passam 60 anos. A frequência à casa da família permitia, diante daquela fartura, aos seminaristas tirar “a barriga da miséria”, ainda que cometendo o pecado da gula. Depois encontrei Dr. Armando espaçadamente no Tribunal de Contas, tendo sido ele quem sacramentou meu processo de aposentadoria. Enfim, o IGHA nos irmanou. E o Chá aprofundou esse convívio, tanto que partiu dele o mais rematado incentivo para que eu me candidatasse à uma vaga na Academia Amazonense de Letras. Convindo declarar que não a conquistei, somente pela minha desídia e meu desajeitamento. Subsistiu outro motivo, contudo, cuja confidência trocada entre mim e ele no Chá idealino, persistirá sob segredo.

Derradeiro Chá
Nesta noite solene, na Casa de Adriano Jorge soleníssima, o Chá do Armando chega ao final. Curiosamente, onde começou. É o momento, caro “presidente” Aguinaldo Figueiredo, de encerrar este ciclo, esta fase, que não se alimentou unicamente de rega-bofes. O Chá soube oferecer estímulo aos seus integrantes, apoio financeiro para publicações, e até pequena produção literária; iniciativas que servem para bem alumiar essa nobre caminhada.
Quando Anísio Mello completou o primeiro ano de morto, o Chá recordou muito bem o velho chazista. Em reunião especial, lembrou dele a cortesia e o anseio em muito produzir, como de fato produziu em vários segmentos de arte. Produção, lamentavelmente, esquecida. Daí o título que lhe cravamos, o de Multiartista. Mesmo sem CNPJ, inauguramos o selo Chá do Armando edições, com o livro – Convite à Poesia (Manaus, 2011), publicado em vassalagem ao Anísio Mello.

Alencar e Silva + Armando,
no Chá, ainda na Academia
(2004)
Depois veio – O Chá do Armando: em prosa e verso, que prestava “um tributo ao sumaúma Armando de Menezes”. Produzido pela “editora” coletando dos frequentadores qualquer produção literária. A terceira obra – Armando de Menezes, com o subtítulo: alegria da sexta-feira, quando amigos se encontram (Manaus, 2012), tem uma pequena história. Nela saudamos os 90 anos do patriarca, porém, como demorou a impressão, a peça foi ampliada para registrar a morte prematura do poeta chazista Sérgio Luiz Pereira. Ainda assim, voltou a emperrar. Então, morto o fundador do Chá, restou a “boneca” desta terceira obra, cujo exemplar passamos às mãos da Dona Ivete Menezes, que saberá promover seu melhor destino.
Encerro, convocando aos detentores desta marca, aos chazistas de carteirinha a retomarmos à mesa-redonda, à salutar reunião de sexta-feira. Revitalizá-la, seja com novo slogan, seja com renovado mote, isso é desafiador. Afinal, devemos caminhar com nossas pernas, amparadas pelo nosso bolso; praticar a cortesia e a elegância como fomos tratados, como fomos incentivados, sem olvidar dos xingados nos bons momentos.

Estrela Armando
Agora, deixemos a estrela do Dr. Armando de Menezes circular pelo espaço sideral. Certamente, sempre às SEXTAS estará nos convocando para o festivo encontro, ocasião em que haverá de nos brindar com um apaideguado olhar estelar.
Seja qual for a galáxia em que estiver.
Até à eternidade!

PS
Logo do Chá
Devo reconhecer, a memória já me causa dificuldades: estava rebuscando este texto para a impressão final, quando me ocorreu haver esquecido duas paragens onde o Chá fez pouso excepcional. Uma delas, na minha residência, à rua Igarapé de Manaus. (Num falei!). A outra foi na residência do Miguel Angel (Miguelito), simpático peruano, que devido sua inscrição internacionalizou o Chá do Armando. E aconteceu após um desconcerto na Mansão dos Quadros, Miguelito (artista plástico) acolheu o pessoal na rua Frei José dos Inocentes, ao lado do IGHA, onde morava. Aconteceram dois ou três encontros. E eu estive em um deles.
Bom, na minha residência, à rua Igarapé de Manaus, aconteceu uma reunião. Realizada em novembro de 2009, quando abraçamos o Sergio Luiz pelo seu aniversário.
Tá feito o conserto.
Roberto Mendonça

sábado, dezembro 28, 2019

DESPEDIDA DO "CHÁ DO ARMANDO"

Convite expedido

Aos 91 anos, em junho de 2017, faleceu o fundador, entre outros títulos bem mais relevantes, do Chá do Armando, o acadêmico Armando de Menezes. Quatro meses depois, na sexta-feira, 13, a Academia Amazonense de Letras promoveu um Sarau em homenagem ao ex-presidente daquele sodalício.

A direção deste evento coube ao também acadêmico Zemaria Pinto, que me escalou para relembrar a caminhada do Chá do Armando. Essa página, aqui postada, foi lida na ocasião.


Último Chá do Armando

Há pessoas que costumam acenar às estrelas quando alguém pergunta pelo seu ente querido morto. Nesse sentido, a caminho deste convescote literário, passei o olhar pelo firmamento e, acreditem, o venturoso Armando de Menezes me sorriu. Ao menos, foi isso que percebi quando certa estrela paidégua deu-me aquela piscadela.
Voltei a sentir aquele beijo fraterno com o qual o Dr. Armando saudava seus pupilos, quando estes adentravam ao salão onde era consumido o Chá que lhe emprestou o nome: Chá do Armando. Esse afago ocorria com todos, mas eu me considerava privilegiado, porque, por um momento, eu me sentia seu filho, acariciado, incentivado, porém, oportunamente ralhado. Assim, ecoando o cancioneiro popular, “mas que seu filho, eu me tornei seu fã”.
O Chá do Armando foi esse movimento lítero-musical-etilista, que nunca foi anônimo. Começou no IGHA, no início do século, quando esta agremiação se empenhava em recolocar de pé a Casa de Bernardo Ramos. Eu estava lá, era o vice-presidente, e cuidava do layout e da acomodação do acervo. Os recursos financeiros existentes permitiram festejos conduzidos pelo tesoureiro Humberto Figliuolo, homem de boa boca e do melhor gosto, tanto que promoveu suntuosos chás acadêmicos.
No entanto, o dinheiro escasseou. Razão pela qual passamos a reunião para o térreo, quando por obra e soldo de Armando de Menezes surgiu à mesa, ora o Red ora o Black de paladar quase unanime. Ali, os confrades discutiam o avanço da Casa de Bernardo Ramos, os entreveros políticos e fechavam a sessão marcando o próximo encontro. Sempre às sextas, encerrando a tarde, abrindo a noite.
Logomarca da associação
Todavia, sempre há um desencontro. Nesse fugaz desacordo, a reunião mudou de CEP, abrigando-se na Casa de Adriano Jorge ou ainda, a Academia Amazonense de Letras. Ajeitamo-nos na secretaria, espaço que também servia de biblioteca. Era presidente da agremiação o poeta Max Carphentier que, ao anunciar o Chá do Armando, batizou esse divertimento e lhe crismou a notoriedade. O inesperado selo carphentiano pegou, e serviu de logomarca por mais de uma década.
O espaço diminuto e impróprio para tal tipo de afluência obrigou, entretanto, nova mudança, que foi decididamente benfazeja. Quando nos abrigou o falecido multiartista Anísio Mello em sua mansão provincial. A despeito da reduzida comodidade, tornou-se o emblema desse encontro. Como me agradava rever, a cada sexta-feira, as telas de Anísio. Chegamos a estabelecer a musa do Chá (a tela retratava uma donzela desnuda, em ambiente amazônico), cujo quadro encontra-se hoje em “lugar incerto e não sabido”.
Naquela mesa de trabalho, festejamos os 80 anos de Armando, com uma esmerada tartarugada, brinde do jornalista Simão Pessoa. A esposa do mecenas, Dona Ivete, esteve presente enlevando o festim. Esposas e namoradas de convivas estiveram no jantar.
Como a vida humana tem “prazo de validade”, chegou o dia do Anísio Mello. Ao curso de um largo período de convalescença, em abril de 2010, Anísio Mello passou à imortalidade. Em consequência, o Chá teve que buscar nova instalação.
Não sei se pela ordem, mas o Chá passou pelo Sebão do Diniz (do Antônio, sobrinho do acadêmico Almir Diniz), ali na rua Joaquim Sarmento. Cercados de livros e de importunos flanelinhas, curtimos algumas sextas-feiras. Então, experimentamos a Lanchonete Pina, na avenida Joaquim Nabuco. A passagem acola durou pouquíssimo, pois a escada que levava os convidados ao pátio superior e o cardápio “salgado” do português Chico Mendes espantaram a tribo.
Sergio Pereira, Almir Diniz, Armando de Menezes e
Zemaria Pinto (a partir da esq.), no "Sebão" do Diniz.
Na mesma calçada da mesma avenida, fomos nos abrigar no Salão dos Belos Quadros, uma dependência da Universidade Federal ocupada por terceiros. Alguns transtornos depois, veio, então, a sala da presidência do Ideal Clube, por deferência do presidente Humberto Figliuolo, até que aconteceu a derradeira mudança, novamente para o citado prédio da Ufam.
O Chá ocupou o Ideal por um bom tempo, até que os males da idade atingissem ao patrono do movimento. Armando de Menezes foi diminuindo a presença, até que uma prescrição médica vetou seu comparecimento, impedindo de ver seus pupilos. E a mesa, sem ele, doía tanto. Ainda assim, ele os mantinha confortados com os destilados e outros petiscos, mas exigia saber da presença dos seguidores e dos debates acontecidos. Para tanto, seguia para ele uma espécie de Ata da sessão. (segue na próxima postagem)

quarta-feira, dezembro 25, 2019

HOJE É NATAL


Selos de Natal

Aproveito este material filatélico,
então comercializado pelos Correios,
lembrando que era costume trocar felicitações
utilizando-se de impressos,
para felicitar  meus familiares e amigos.

São meus votos de que a festividade do Menino Jesus
motive em quantos de mim estejam achegados,
além do regozijo dos festejos, 
o ajuntamento de familiares,
extinguindo as rusgas acaso surgidas.


Feliz Natal!

segunda-feira, dezembro 23, 2019

DE NOVO É NATAL (13)


Cartão de Natal,
emitido em 1980, e
comercializado pelos Correios,
quando era costume trocar felicitações
utilizando-se impressos.

Dedico esta postagem
a minha filha Gabriela e aos seus
Anderson+Caio+Gabriel,
pelo Natal colorido e doce que
merecem.

CURSO DE TÉCNICA DE ENSINO: 40 ANOS


Há 40 anos conclui com êxito este curso, realizado no CEP (Centro de Estudos de Pessoal) do Exército, localizado junto ao Forte São João, no Rio Janeiro. A cerimônia de diplomação bem antes do Natal.
Major Roberto, na formatura
Disse-me exitoso, pois fui bem classificado entre os quarenta alunos: das Forças Armadas, de diversas Polícias Militares do país, e dois estrangeiros (Equador e Venezuela). A relação vai abaixo reproduzida, a mesma que orna os pátios daquele estabelecimento de ensino militar.
Intentei, empregando a Internet, alcançar alguns dos diplomados. Alcancei somente dois, um deles o venezuelano. Em janeiro passado, visitei a Escola e tudo quanto consegui foi a foto do painel. Ao tempo do curso, não me interessava com denodo sobre a história do Amazonas, como ora me dedico, de forma que perdi a ocasião de “entrevistar” um descendente de nosso primeiro governador: Augusto Ximeno de Villeroy (1890). Tratava-se do tenente-coronel Ney Correa de Villeroy, o xerife da turma.
Outra feliz lembrança me ocorre: a presença do major Manoel da Penha Alves, que foi comandante do Colégio Militar de Manaus. Outro colega: major Zamir Meis Veloso, que atingiu o generalato, e pode estar comemorando este quadragésimo aniversário. Ainda outro, major PMMT Benedito Ferreira Filho, moreno, bom jogador de futebol, com quem mantive franca amizade. Talvez o primeiro da turma a falecer (não lembro o ano, somente que fui surpreendido por um telefonema da viúva). Mais outra notícia fúnebre: Mardonio morreu, e foi homenageado com a rua Coronel Mardônio Cajuaz, Gurupi - Teresina (PI) - CEP 64091220.
Alguns “solteiros” foram alojados no 2º Batalhão da PMERJ, situado na rua São Clemente, em Botafogo. Além de mim e do mato-grossense citado acima, o major PMMG José de Andrade e o capitão PMESP João de Paula Ferreira Filho.
Não esqueço do mais recruta: o capitão PMRN Cláudio Ferreira da Silva, exímio desenhista, pois, com que capacidade efetuou diversas caricaturas do pessoal, expostas a cada semana em quadro próprio. Em uma delas, fui protagonista. Razão: jogando futebol, acertei com um chute o meio-fio, resultado: o pé direito foi para o estaleiro. Cláudio identificou-me por um jacaré de “pé” engessado.
Enfim, encerrado o curso, dirigi-me a Santos (SP), onde morava a família paterna. Ali tomei uma decisão quase suicida: retornar de carro para Manaus. Havia duas opções, ou em direção a Belém (PA), ou a Cuiabá (MT), pela qual optei, e me dei mal. Pois, a rodovia Cuiabá-Porto Velho estava impraticável. Consegui, ao lado de irmãos, chegar a Manaus, porém, isso é outra “aventura” no ano novo de 1980.

Relação dos alunos, por ordem de antiguidade, iniciando com os oficiais do Exército, passando pelos estrangeiros, e finalizando com os policiais militares: 

Alunos em sala de aula
Tenente-coronel Cav Ney Correa de Villeroy
Major Inf Frederico Guilherme de Senna Santos
Major Inf Wilson Wornicow
Major Art João Belem de Holanda
Major Art Carlos Nelson Sá Pinheiro  
Major Inf Manoel da Penha Alves  
Major Inf Paulo Cesar Silva Resende  
Major Inf José Carlos João  
Major Inf Zamir Meis Veloso  
Major Art Ramón Eduardo Montiel Colina (Venezuela)
Capitão Art Alfredo Segundo Fiallos Gonzalez (Equador)
Capitão Aer José Britto De Souza (Aeronáutica)  
Major PM/PE Carlos Marques de Sá
Major PM/AM Manoel Roberto Lima Mendonça
Major PM/BA Antonio Carlos Bastos Pita
Major PM/MT Benedito Ferreira Filho
Major PM/CE José Lyra Bastos
Major PM/MG José de Andrade

Capitão PM/SP João de Paula Ferreira Filho
Capitão PM/PI José Mardonio Lima Cajuaz
Capitão PM/RN Claudio Ferreira da Silva


sexta-feira, dezembro 20, 2019

DE NOVO É NATAL (12)


Cartão de Natal,
comercializado pelos Correios,
em 1988,
ao tempo em que era hábito trocar felicitações utilizando-se impressos.

Dedico esta postagem a minha filha
Valéria Souza Mendonça,
pelo seu 50.º Natal acontecendo hoje.

Vida longa, rainha!

VALÉRIA: BODAS DE OURO



Valéria: convite de 1º aniversário
Não tive o privilégio de assistir o nascimento da filha mais velha – Valéria Mendonça. Na ocasião, uma obrigação profissional me retirou de Manaus, onde ela nasceu. O convite (foto) de seu primeiro ano de vida mostra sua vitalidade.

Todavia, a vida nos afastou, de forma que foram escassas as minhas oportunidades de vê-la soprando as velas do bolo e recebendo os convidados. Cresceu e multiplicou a família, com as três princesas de seu séquito. E a mesma vida que nos afastou, estabeleceu nosso reencontro, apesar de separados pela distância.

Valéria, aos 50 anos

Diziam os antigos que “o fim coroa a obra”. Ao abraçá-la na comemoração de suas bodas de ouro, hoje comemoradas, sinto ter reparado o distanciamento que nos atingiu. E retemperado os incentivos que a existência nos ativa, estímulos capazes de tantas conquistas, como a Valéria as têm concretizado.

Que as melhores bençãos caíam sobre ela, nesta data querida, cercada dos seus familiares e amigos e admiradores. Ela merece!


quinta-feira, dezembro 19, 2019

DE NOVO É NATAL (11)



Cartão de Natal,
comercializado pelos Correios,
ao tempo em que era hábito trocar felicitações
utilizando impressos.

Com esta postagem 
cumprimento ao amigo

Manoel Neuzimar Pinheiro e família,

desejando-lhes meus elevados votos de
Feliz Natal 

NATAL 1978: RECORDAÇÃO



Nas festas desse final de ano, major da Polícia Militar do Amazonas, estava eu no comando da Companhia de Rádio Patrulha sediada na rua Dr. Machado, no bairro da Praça 14 de Janeiro. No quartel ainda hoje existente, que abriga o Comando do Policiamento Metropolitano, ponto de referência – aos fundos da “Maternidade Balbina Mestrinho”.
Major Roberto diante do centenário
Portão (foto pessoal)
Neste sítio, subsiste um portão de ferro, tudo quanto restou do Piquete de Cavalaria que ali foi instalado ao final do século XIX. A imensa área, todavia, foi paulatinamente sendo loteada, sendo reduzida pela construção da maternidade; pela implantação de uma igreja evangélica à margem do igarapé do Mestre Chico; pela ligação com o bairro da Cachoeirinha através da citada rua; pelo desenvolvimento da corporação.
O Piquete (mesmo sem a cavalaria) marcou por décadas aquele ponto do bairro. Em 1965, o aquartelamento bem reduzido e anacrônico, recebeu o CIM (Centro de Instrução Militar), a primeira etapa para a formação de praças. Após esta iniciativa, o aquartelamento foi sendo modificado para receber outras designações. Enfim, desapareceu para a construção do quartel destinado à Rádio Patrulha, em 1975, restando dele o Portão, fixado no pátio fronteiro, para lembrar essa relíquia da PMAM.
No Portão, fiz afixar uma árvore de Natal, creio que elaborada em isopor; com ela meus votos de venturoso Ano Novo e relevante sucesso aos meus subordinados e amigos.

terça-feira, dezembro 17, 2019

DE NOVO É NATAL (10)


Cartão de Natal
(sem data indicada),
comercializado pelos Correios,
quando era hábito trocar felicitações
utilizando cartões diversificados.

Aproveito esta postagem para
desejar meus elevados votos de
Feliz Natal e bem-sucedidos 45 anos
ao filho Roberto Cortez.


BEA: BANCO DO ESTADO DO AMAZONAS


O BEA (Banco do Estado do Amazonas) desapareceu no início deste século, quando foi incorporado pelo Bradesco. Todavia, cumpriu sua destinação ao tempo que os Estados possuíam sua Casa Bancária, pouquíssimos ainda a mantém. Voltando ao BEA. Ele chegou distante, tanto que fundou uma agência no então estado da Guanabara, em nossos dias Rio de Janeiro.
Quem nos oferece um descorado registro desse avanço é Armando Segadilha, de certo um funcionário do banco. Em texto publicado no Jornal do Commercio (9 novembro 1969). 
Recorte do mencionado jornal
Não é possível negar a feliz iniciativa do nosso Governo, criando aqui na Guanabara uma filial do Banco do Estado do Amazonas. Entidade creditícia que em pouco tempo já está com sua condição firmada em todos os setores deste Estado, pelo acerto, zelo e probidade dos seus dirigentes, tendo à frente o senhor Raimundo Carvalho de Viveiros, gerente, Otaviano Gonçalves Cardoso Neto, subgerente, Cesar Gondim Pereira, tesoureiro, Maria do Perpétuo Socorro Freire Cardoso, chefe de Serviço, Marcondes da Silva Zany, subchefe de Serviço, e todos os demais funcionários, que com dedicação e fidalguia de trato atendem todos quantos necessitam dos serviços do nosso Banco.
Verificar a plenitude do progresso do Banco do Estado do Amazonas na Guanabara, onde proliferam bancos de todos os Estados do Brasil e porque não dizer do Mundo inteiro, é ter a afirmação da segurança e equilíbrio nas operações efetuadas, cujo lema é: atender bem para bem servir. A expansão do movimento bancário é a prova provada, da confiança que o povo já adquiriu com a lisura e idoneidade de suas transações.
E mais ainda, a agência do Banco do Estado do Amazonas na Guanabara, como atestado positivo da sua grande atuação, conseguiu nos Estados Unidos da América, com banqueiros alemães, um empréstimo de Dez Milhões de Dólares, a fim de que o DERAM [Departamento de Estradas de Rodagem do Amazonas] possa dar execução aos seus programas rodoviários, concretizando as metas traçadas, que se transformarão em realidade para benefício geral de todo o gigante Amazonas.
Parabéns ao Governo do Amazonas, à direção e demais funcionários da nossa Agência no Estado da Guanabara. 
Rio de Janeiro, 5 de novembro de 1969

domingo, dezembro 15, 2019

DE NOVO É NATAL (9)



Cartão de Natal

(sem data indicada),
comercializado pelos Correios,
ao tempo em que era costume
a troca de felicitações com impressos.
Compartilho a postagem,
desejando os superiores votos de
Feliz Natal aos meus irmãos,
Carlos, Ricardo, Luiz e Miguel 
e familiares, moradores do 
estado do Paraná.

AVE MARIA

Final de domingo, em Curitiba, depois de passear pela feira do Largo ou do Cavalo Babão, e recolher os mimos e arrumar as maletas (devido o tamanho exigido pelas companhias aéreas), então relembrei o trabalho do saudoso poeta Anísio Mello. E rezei:



sexta-feira, dezembro 13, 2019

DE NOVO É NATAL (8)


Cartão de Natal,
(sem indicação de data)

comercializado pelos Correios,
ao tempo em que era costume
a troca de felicitações 
com impressos.

Consagro esta postagem,
com meus exitosos votos de
Feliz Natal aos amigos da
AVC (Associação dos velhos coronéis).

DIA NACIONAL DE AÇÃO DE GRAÇAS


Coronel Trigueiro, general RO,
governador Faraco e  coronel Maury
O governador, em exercício, deputado Rafael Faraco [católico fervoroso], o comandante Militar da Amazônia, general Rodrigo Octavio Jordão Ramos, e outras autoridades juntamente com grande público assistiram ontem a Missa Solene, celebrada pelo arcebispo Dom João de Souza Lima, pela passagem do Dia de Ação de Graças, comemorado ontem em todo o País.


Notas do blogueiro:

A foto – cuja legenda vai acima transcrita – foi extraída do matutino A Crítica, de 26 de novembro de 1969. Vê-se bem a pobreza de nosso jornal, nem acentos havia na caixa de tipos. Na foto, além dos nominados, pode-se ainda observar a presença do chefe da Casa Militar, coronel PM Temistocles Trigueiro (à esq.), e o comandante da PMAM, coronel José Maury Silva (à dir.). Atrás das autoridades, outros oficiais da corporação, como os majores Hilário Ardaya Mota e Nathan Lamego de Oliveira. A missa ocorreu na Matriz da Padroeira.

Festejado na última quinta-feira de novembro, o Dia Nacional de Ação de Graças no Brasil copiava a mesma data que, ainda em nossos dias, é celebrada nos Estados Unidos. O Correio brasileiro emitia selo comemorativo, até que a data perdeu a “graça”. Amém.