Alguns detalhes de um Relatório expedido pelo comando da Polícia Militar do Estado.
Recorte do Jornal do Commercio, 8 jan. 1958
A corporação encerrou o ano de 1957 com o seguinte efetivo: 33 oficiais e 401 praças, havendo os claros de dois oficiais e 47 praças. Havia incluído 109 soldados, sendo 50 de 1a categoria e o mesmo número de 3ª, ou seja, que não haviam cumprido o serviço militar. Prosseguia aquartelada no antigo prédio situado na Praça da Polícia, o qual necessitava de amplos reparos, reclamava o comandante Cleto Veras.
O número de soldados engajados com nível
escolar de baixíssima categoria, alguns até mesmo analfabetos, compelia a
corporação a criar uma sala de aula no aquartelamento. À época, registra esse
documento, funcionava a Escola Regimental Floriano Peixoto.
“O maior empenho e esforço são dispendidos
no sentido de conferir eficiente instrução aos praças analfabetos, calcados nos
princípios pedagógicos modernos, dos quais não se exclui a parte disciplinar
para um satisfatório resultado”. Almejava ainda mais o comando: “preparando-se
desta maneira o soldado para uma situação melhor na sociedade e um futuro mais
amplo em que possa aplicar seus conhecimentos e atividades”.
A escola era dirigida por um oficial e recebia
orientação pedagógica de um professor dos quadros do Estado. Ambos não
identificados, infelizmente. De 68 praças matriculados no início de 1957 foram
aprovados 56; reprovados 8 e 4 excluídos.
Outra nota pertinente: também funcionava no
quartel a Escola Luiza Nascimento, para os filhos de praças, sob a
orientação de uma professora estadual (igualmente não identificada). Detalhe
curioso, ainda hoje funciona a Escola Estadual Luisinha Nascimento, acaso
se trata da mesma pessoa.
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