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domingo, janeiro 07, 2024

PMAM: RELATÓRIO DE 1957 (1)

 

Alguns detalhes de um Relatório expedido pelo comando da Polícia Militar do Estado. 


Recorte do Jornal do Commercio, 8 jan. 1958

A corporação encerrou o ano de 1957 com o seguinte efetivo: 33 oficiais e 401 praças, havendo os claros de dois oficiais e 47 praças. Havia incluído 109 soldados, sendo 50 de 1a categoria e o mesmo número de 3ª, ou seja, que não haviam cumprido o serviço militar. Prosseguia aquartelada no antigo prédio situado na Praça da Polícia, o qual necessitava de amplos reparos, reclamava o comandante Cleto Veras.


Cleto Veras

O número de soldados engajados com nível escolar de baixíssima categoria, alguns até mesmo analfabetos, compelia a corporação a criar uma sala de aula no aquartelamento. À época, registra esse documento, funcionava a Escola Regimental Floriano Peixoto.

“O maior empenho e esforço são dispendidos no sentido de conferir eficiente instrução aos praças analfabetos, calcados nos princípios pedagógicos modernos, dos quais não se exclui a parte disciplinar para um satisfatório resultado”. Almejava ainda mais o comando: “preparando-se desta maneira o soldado para uma situação melhor na sociedade e um futuro mais amplo em que possa aplicar seus conhecimentos e atividades”.

A escola era dirigida por um oficial e recebia orientação pedagógica de um professor dos quadros do Estado. Ambos não identificados, infelizmente. De 68 praças matriculados no início de 1957 foram aprovados 56; reprovados 8 e 4 excluídos.

Outra nota pertinente: também funcionava no quartel a Escola Luiza Nascimento, para os filhos de praças, sob a orientação de uma professora estadual (igualmente não identificada). Detalhe curioso, ainda hoje funciona a Escola Estadual Luisinha Nascimento, acaso se trata da mesma pessoa.

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