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terça-feira, janeiro 16, 2024

LIVRORNAL: APOIO AO AUTOR

 Conectando o “livro” ao “jornal”, a Secretaria de Educação subsidiou em 1978 essa publicação destinada a propalar o trabalho de intelectuais da cidade, de vários segmentos. Apesar do apoio da Imprensa Oficial, havia necessidade de outra sustentação, a financeira. Esta veio com a ajuda de empresários, como demonstram os dois anúncios aqui reproduzidos.

Detalhe da capa do opúsculo em sua inauguração, abril de 1978

Aproveito para relembrar as duas empresas. A de madeiras, a Serraria Moraes, estava localizada no igarapé de Educandos, junto a ponte Efigênio Sales, ponte pioneira que foi reduzida a um simples marco com a reformulação daquele trecho, que canalizou os igarapés do Quarenta e do Mestre Chico. As serrarias da época situavam-se à beira de um curso d’água, a fim de facilitar o recebimento de sua matéria prima: os toros (troncos) de madeira. Estes eram entregues, consoante mostra o anúncio, enlaçados, constituindo uma “jangada” que, enquanto aguardava o remanejo, servia de local para a pescaria e o entretenimento juvenil.

Os "toros" dominam a propaganda

Em nossos dias, a extração de madeira virou “caso de polícia”, e as serrarias desapareceram do nosso cotidiano.

Produto marcado pela conhecida ave

A Usina Rian comercializava sal, situada no centro da cidade, à rua Floriano Peixoto. Certamente recebia o produto semi- industrializado do Nordeste, cabendo-lhe o refinamento e o ensacamento. Desconheço seu destino.

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