Conectando o “livro” ao “jornal”, a Secretaria de Educação subsidiou em 1978 essa publicação destinada a propalar o trabalho de intelectuais da cidade, de vários segmentos. Apesar do apoio da Imprensa Oficial, havia necessidade de outra sustentação, a financeira. Esta veio com a ajuda de empresários, como demonstram os dois anúncios aqui reproduzidos.
Detalhe da capa do opúsculo em sua inauguração, abril de 1978
Aproveito para relembrar as duas empresas. A
de madeiras, a Serraria Moraes, estava localizada no
igarapé de Educandos, junto a ponte Efigênio Sales, ponte pioneira que foi reduzida
a um simples marco com a reformulação daquele trecho, que canalizou os igarapés
do Quarenta e do Mestre Chico. As serrarias da época situavam-se à beira de um curso
d’água, a fim de facilitar o recebimento de sua matéria prima: os toros
(troncos) de madeira. Estes eram entregues, consoante mostra o anúncio, enlaçados,
constituindo uma “jangada” que, enquanto aguardava o remanejo, servia de local para
a pescaria e o entretenimento juvenil.
Os "toros" dominam a propaganda |
Em nossos dias, a extração de madeira virou
“caso de polícia”, e as serrarias desapareceram do nosso cotidiano.
Produto marcado pela conhecida ave |
A Usina Rian comercializava sal, situada
no centro da cidade, à rua Floriano Peixoto. Certamente recebia o produto semi-
industrializado do Nordeste, cabendo-lhe o refinamento e o ensacamento.
Desconheço seu destino.
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