O desastre financeiro causado ao Amazonas com o declínio da borracha, levou de roldão as instituições estaduais. No seio delas, a Polícia Militar do Estado. Em meado do século passado, a força estadual instalada no quartel da Praça da Polícia, dispunha de cerca de trezentos homens, correspondente ao de um batalhão militar.
Com fundamento nesse
número, em 3 de maio de 1965, o governador Arthur Reis (1964-67) baixou ato denominando
ao efetivo de “Batalhão Amazonas”, para louvar seus feitos gloriosos às margens
do rio Vaza Barris, quando da campanha de Canudos, “nos ínvios sertões baianos”.
O decreto 188/65
finca de forma indelével um marco na evolução da PMAM, pois em sequência vieram
outros atos normativos ora criando, ora ampliando, ora extinguindo as
Organizações Policia Militares (OPM). Compete lembrar que um mês antes, por
disposição interna (BI 80/65), foi criado o Centro de Instrução Militar (CIM),
e extinto em 1972.
Quadro alusivo a campanha de Canudos, existente na entrada do Palacete Provincial |
O presente capítulo
da história da força militar estadual começa com esta datação, e segue até a
publicação do decreto 2426/1972, outro dispositivo renovador da atuação da
corporação. Uma das mudanças mais aclamadas pela cidade foi a incorporação do
serviço de contra incêndios, até então sob a administração municipal.
Nomenclatura ano
de criação
·
Centro de
Instrução Militar (CIM) 1965
·
1º Batalhão de
Polícia Militar (1º BPM) 1965
·
Chefia do Estado
Maior Geral (Ch EMG) 1969
·
2º Batalhão de
Polícia Militar (2º BPM) 1970
·
Batalhão de
Policiamento Especial (BPE) 1970
·
Corpo de
Bombeiros (CB) 1972
·
Companhia de
Rádio Patrulha (Cia R P) 1972
·
Companhia de
Trânsito (Cia Tran) 1972
·
Companhia de
Polícia Rodoviária (Cia P Rdv) 1972
·
Companhia do
Comando Geral (Cia CG) 1972
Capacetes utilizados pelo Corpo de Bombeiros/PMAM |
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