O colega coronel Osório Fonseca leu a edição anterior de “Palavras...” e me ofertou outra preciosidade, igualmente encontrada no saudoso quartel da Praça da Polícia. Me relembrou ele que quando ingressamos na PMAM, em junho de 1966, ele foi designado para comandar a 2ª Companhia, encarregada do trânsito urbano. A locação desta organização situava-se no andar superior, ao lado do gabinete do comandante-geral.
Quartel da Polícia Militar, ontem,
Palacete Provincial, hoje
Antes, porém, uma frase estampada no pátio da corporação, gizada sobre o banheiro (único sanitário para os numerosos praças) e o xadrez (porta à esquerda). Bem capaz de promover adequadas motivações.
Pátio central do quartel: porta central do sanitário
e, à esquerda, o xadrez
Numa das paredes do vasto salão da companhia de trânsito encontrava-se a citação abaixo, que perdurou até 1972, quando a restauração encomendada pelo comandante coronel EB Paulo Figueiredo mudou a estrutura do aquartelamento. Lembra-se o Osório que a frase vinha exposta vendo-se uma cortina aberta por um policial.
Às vezes penso
que é mais rubra a rosa
que nasce em solo
onde um herói tombou!
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