Quartel da PM ainda na Praça da Polícia |
Compartilhado da Mensagem do governador Silvério
José Nery lida perante o Congresso dos Representantes, em 10 de julho de 1902
Sobre o efetivo da Força Estadual, então intitulada de Regimento Militar
do Estado, seu quadro é de 901 soldados e 53 oficiais. No período de 1º de
julho de 1901 a 31 de maio de 1902, foram incluídas 434 praças e excluídas 320.
Era seu comandante o coronel Adolpho Lisboa.
Na época, foi inaugurada a biblioteca do Regimento, com cerca de 800
0bras sobre assuntos militares e perto de 1.500 volumes. Montou-se uma sala
d’armas, para exercício de esgrima.
Ainda alcancei esta biblioteca, quando ingressei na
PM, em 1966, abandonada em uma sala, diria, sem serventia. Este acervo foi
transferido para o CFAP (Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças) enquanto
funcionou no quartel existente na Ponte da Bolívia (hoje Barreira).
Declaro que frequentei bastante este espaço, tendo
guardado alguns raros exemplares. Hoje, um resquício desses
livros compõe a biblioteca da Academia Coronel Neper Alencar.
Tenente-coronel Ulisses Saturnino de Freitas foi
nomeado membro da comissão encarregada de relacionar e avaliar o material de
madeira enviado do Rio de Janeiro pelos Srs. Antonio Jacuzzi Irmãos & Cia. Outros
membros da comissão: tenente-coronel Arthur Cesar Moreira de Araújo (cuja
lembrança é a Escola Estadual com seu nome, situada à avenida Djalma Batista) e o tenente Francisco
Lopes Braga.
Registro do valor do imóvel desapropriado pelo Estado
até 31 maio 1902, do sobrado de Custodio Pires Garcia, na Praça da Constituição
(hoje de Heliodoro Balbi, mas que o vulgo prefere de Praça da Polícia), que
custou aos cofres estaduais – 868:518$399 [oitocentos e sessenta e oito contos,
quinhentos e dezoito mil e trezentos e noventa e nove réis]. Não tenho
capacidade de calcular essa fortuna.
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