O texto aqui postado foi compartilhado de O Jornal, editado em Manaus a 12 de fevereiro de 1967, de autoria de Clovis Pereira Ramos (1922-2003). Pesquisador emérito de diversos ramos da literatura, ao mesmo tempo que de literatos, fez nesta página uma apreciação do poeta Maranhão Sobrinho, nascido em Barra do Corda - MA, em 1879, e morto em Manaus, no Natal de 1915. Tomei a iniciativa de adaptar o texto à ortografia corrente, acrescendo entre colchetes alguma informação que entendi relevante.
Quando se fizer o estudo da poesia mística do Brasil, tão belo e expressiva, José Américo dos Albuquerque Maranhão Sobrinho, terá um lugar de justo destaque. Também na poesia amorosa lírica, foi ele um mestre insigne.
Misticismo
e sensualidade são traços evidentes no poeta de Estatuetas, Papéis
Velhos e Victórias Régias, que, vindo do parnasianismo, encontrou na
estética de [Stephane] Mallarmé o caminho certo de sua Arte: beleza,
musicalidade, a harmonia do verso qualidades que soube irmanar ao rigor da forma,
à elegância das ideias.
Para a leitura completa: Maranhão Sobrinho
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