CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

sábado, dezembro 24, 2022

POEMA NATALINO

 

Reprodução alegórica do nascimento de Jesus

É Natal — de todas as mães, sublimes, eternas, presentes em nosso Plano ou não, que conceberam e doaram sua luz para uma nova vida;

É Natal — de todas as crianças, amparadas no seio da família ou mesmo as que não tiveram essa sorte; daquelas carentes que vendem balas nos sinais de trânsito para prover o “pão nosso”;

É Natal — dos operários, dos trabalhadores informais, que fazem mágica durante o ano com o salário minguado para levar alegria ao lar;

É Natal — de todas as mulheres, abnegadas e altivas, que se empenham nas tarefas domésticas, ou daquelas que ainda precisam se lançar em jornada dupla;

É Natal — de todos os doentes que, com um olhar penitente ou um sorriso suplicante almejam que o médico Jesus possa lhes oferecer saúde e energia;

É Natal — dos idosos, sempre esperançosos de uma simples companhia, ou de alguém que lhes dê atenção e seja capaz de ouvir suas histórias de vida;

É Natal — dos povos em guerras absurdas e desumanas, que vivenciam um presépio de dor, na expectativa de um sinal de paz;

É Natal — das comunidades pobres, que apesar de todas as dificuldades, recebem de coração aberto o Deus menino;

É Natal — dos dedicados missionários da fé e do amor, que fazem apologia da caridade, fomentam a paz e a semeia entre os seus semelhantes necessitados;

Aerograma natalino

É Natal — do Jesus menino, catalizador das mais diversas emoções, que simboliza as criaturas que se propõem a compreender as dificuldades da relação humana, oferecem o perdão e entoam com a voz do Senhor: “Glória a Deus na Alturas e Paz na Terra!” 

É Natal!

24.XII.2022

Renato Mendonça

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