Não me recordo de ter elaborado a lista de minhas promessas para o ano findando. A idade já me absolve dessa penúria, pois o esquecimento toma conta deste idoso, que completou na metade do ano 76 junhos (foto). Postei isso no devido tempo e lugar.
Mantive-me morando no mesmo endereço, no
entroncamento da rua Belém com a rua Recife (cujas artérias já mudaram de nome,
mas eu continuo conservador). Apenas lamento na localização o fluxo de trânsito
pesado que suporta, composto de todos os tipos de veículos. Grandes e pequenos.
A queixa maior, todavia, é pela ausência de fiscalização, de controle de
circulação. Nunca vi guarda ou policial exercendo sua atribuição no local.
Eis um compromisso abandonado: a complementação de
um trabalho sobre a Banda de Música da Polícia Militar. Apesar de estimulado fortemente
pelo professor Bernardo Mesquita, da UEA. Parei totalmente. Aproveitei este
espaço para compartilhar uns capítulos desta história. Contribuiu para tanto a
falta de contrapartida de membros daquela corporação musical e da corporação maior.
Parte do efetivo da Banda em solenidade no quartel do 1º Batalhão |
Outro compromisso não realizado: nenhuma viagem com
a família e para a família fora da cidade. Havia uma motivação assaz
exponencial: acabo de ser elevado à categoria de bisavô, com o nascimento de
Agatha Maria, em Brasília. Somente ao final de janeiro entrante, vamos (junto
com a casa de Manaus) apreciar a mais nova descendente dos Mendonça.
A primeira bisneta |
Ainda em maio, recebi um contato de um oficial do CIGS, desejando informações sobre a queda do Constellation PP-PDE da Panair do Brasil, fato ocorrido nas cercanias de Manaus em 1962. A conversa me estimulou a escrever uma retrospectiva do acidente, visto que havia postado sobre este no Blog, quando do cinquentenário do desaparecimento do avião. O entusiasmo foi tanto, que somente parei agora em novembro, finalizando de algum modo, diante da necessidade da diagramação e da implementação de outros recursos técnicos.
Fragmento de O Jornal, Manaus, 16 dez. 1962 |
Aprendi bastante não somente sobre o avião, mais ainda
sobre a indigência da cidade de Manaus, em vários aspectos. Somente para
ilustrar essa conversa, esclareço que as equipes de busca alcançaram o avião e os
mortos após dez dias do acidente. O livro, que passa por preparo mercadológico,
deve vir a público nos primeiros meses do Ano Novo.
Agora, ao final do ano, mudei o roteiro de minhas preocupações
adquirindo um lote de terras no outro lado da Ponte Rio Negro. Decidi construir
uma “casa no campo”, confesso que a primeira tentativa foi de insucesso. Estamos,
junto com a família, elaborando a nova tentativa, tornada a promessa primordial
do ano de 2023.
Sucesso no Ano Novo é o meu desejo a quem passar por esta despretensiosa postagem. Prosperidade no âmbito familiar e profissional, protegido pela saúde e pelo crédito.
Amém!
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