CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

sábado, dezembro 31, 2022

ANO VELHO: RETROSPECTIVA PESSOAL

 Não me recordo de ter elaborado a lista de minhas promessas para o ano findando. A idade já me absolve dessa penúria, pois o esquecimento toma conta deste idoso, que completou na metade do ano 76 junhos (foto). Postei isso no devido tempo e lugar.


Mantive-me morando no mesmo endereço, no entroncamento da rua Belém com a rua Recife (cujas artérias já mudaram de nome, mas eu continuo conservador). Apenas lamento na localização o fluxo de trânsito pesado que suporta, composto de todos os tipos de veículos. Grandes e pequenos. A queixa maior, todavia, é pela ausência de fiscalização, de controle de circulação. Nunca vi guarda ou policial exercendo sua atribuição no local.

Eis um compromisso abandonado: a complementação de um trabalho sobre a Banda de Música da Polícia Militar. Apesar de estimulado fortemente pelo professor Bernardo Mesquita, da UEA. Parei totalmente. Aproveitei este espaço para compartilhar uns capítulos desta história. Contribuiu para tanto a falta de contrapartida de membros daquela corporação musical e da corporação maior.

Parte do efetivo da Banda em solenidade no
quartel do 1º Batalhão

Outro compromisso não realizado: nenhuma viagem com a família e para a família fora da cidade. Havia uma motivação assaz exponencial: acabo de ser elevado à categoria de bisavô, com o nascimento de Agatha Maria, em Brasília. Somente ao final de janeiro entrante, vamos (junto com a casa de Manaus) apreciar a mais nova descendente dos Mendonça.

A primeira bisneta

Ainda em maio, recebi um contato de um oficial do CIGS, desejando informações sobre a queda do Constellation PP-PDE da Panair do Brasil, fato ocorrido nas cercanias de Manaus em 1962. A conversa me estimulou a escrever uma retrospectiva do acidente, visto que havia postado sobre este no Blog, quando do cinquentenário do desaparecimento do avião. O entusiasmo foi tanto, que somente parei agora em novembro, finalizando de algum modo, diante da necessidade da diagramação e da implementação de outros recursos técnicos.

Fragmento de O Jornal, Manaus, 16 dez. 1962

Aprendi bastante não somente sobre o avião, mais ainda sobre a indigência da cidade de Manaus, em vários aspectos. Somente para ilustrar essa conversa, esclareço que as equipes de busca alcançaram o avião e os mortos após dez dias do acidente. O livro, que passa por preparo mercadológico, deve vir a público nos primeiros meses do Ano Novo.

Agora, ao final do ano, mudei o roteiro de minhas preocupações adquirindo um lote de terras no outro lado da Ponte Rio Negro. Decidi construir uma “casa no campo”, confesso que a primeira tentativa foi de insucesso. Estamos, junto com a família, elaborando a nova tentativa, tornada a promessa primordial do ano de 2023.

Sucesso no Ano Novo é o meu desejo a quem passar por esta despretensiosa postagem. Prosperidade no âmbito familiar e profissional, protegido pela saúde e pelo crédito.

Amém!

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