Dois tópicos destinados a endossar a história da PMAM, compartilhados de Relatórios da Interventoria Estadual, sob a administração de Álvaro Maia, tratada por Força Policial do Estado, referente aos anos de 1942-43 e 1943-44. A corporação, sob o comando do major EB Gentil Barbato, voltara a ocupar o icônico aquartelamento da praça da Polícia, depois de peregrinar por outros espaços, quando retornou às lides próprias do serviço. Abri ontem a postagem com o Relatório de 1942-43.
Antigo quartel da PMAM (acima) e recorte do Relatório 👇 |
(...) O coronel Gentil [João] Barbato [1941-45], em espírito de disciplina e de trabalho, vem dirigindo as obras de readaptação, de acordo com os imperativos militares modernos. Os oficiais e soldados da Força Policial, a começar pelo respectivo comandante, são operários permanentes do Estado. Onde há uma necessidade pública, onde se verifica uma urgência de execução, explicável pela hora que atravessamos, falha de trabalhadores e de materiais, há o auxílio dos componentes da Força Policial.
Não apenas nos exercícios de preparação
para a defesa do Brasil, onde se fizer necessária, como na manutenção da ordem,
na Capital e nos postos do interior, na árdua abertura e escavação das
rodovias, na construção de casas para trabalhadores, em carvão e lenha, na
estiva para apressar a saída dos navios, no fornecimento de merenda aos escolares,
os nossos soldados têm sido eficientes. O quartel da Força abriga operários
fardados, prontos para qualquer necessidade.
Está em construção, no velho terreno que se
destinava anteriormente à instrução de tiro, um stand nos moldes
modernos, para o que concorreu a Interventoria, desapropriando pequenas casa
contíguas. Estão sendo criadas oficinas para o movimento da corporação,
produzindo-se já borzeguins [coturnos] para praças e oficiais, e uniformes.
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