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quinta-feira, setembro 26, 2024

NOTAS PARA A HISTÓRIA DA PMAM (1)

Dois tópicos destinados a endossar a história da PMAM, compartilhados de Relatórios da Interventoria Estadual, sob a administração de Álvaro Maia, tratada por Força Policial do Estado, referente aos anos de 1942-43 e 1943-44. A corporação, sob o comando do major EB Gentil Barbato, voltara a ocupar o icônico aquartelamento da praça da Polícia, depois de peregrinar por outros espaços, quando retornou às lides próprias do serviço. Ainda assim a situação era patética, pois a Escola Normal, destinada à formação de professoras, ocupava o andar de cima, enquanto os policiais abrigavam-se no andar térreo.

Quartel da PMAM em duas fases: anos 1940 e 1970

Outros detalhes: o stand anunciado foi projetado para aproveitar um terreno baldio, achavascado, no bairro da Cachoeirinha, antes da ligação deste com o de São Francisco. Pontos de referência: a atual EE Getúlio Vargas e o Instituto Adventista de Manaus.

Quase por certo, as oficinas de confecção de equipamentos devem ter funcionado na sede do antigo Piquete, à rua Dr. Machado, no bairro da Praça 14. Enfim, o cozimento das refeições passou a utilizar gás butano no comando de Assis Peixoto (1959-1961).

Detalhe do Relatório subscrito por Álvaro Maia, em 1943

(...) Quanto ao seu aprovisionamento atual, os gêneros são adquiridos sob concorrência pública, preparando-se as rações pelo sistema administrativo, do que resulta, além de não pequena economia, o controle direto, que liberta a Corporação de dependências estranhas. É feito pelo pessoal da Força o serviço do corte de lenha, que é o combustível usado nos fogões. Adquire-se a forragem, parte sob concorrência e parte por administração, com reais benefícios para o comércio local, sendo o capim produzido na própria Invernada.

Por circunstâncias decorrentes da situação em que se acha o Brasil, apresenta deficiências o suprimento de fardas às praças da Força, o mesmo acontecendo quanto ao calçado. Providências, porém, foram já determinadas pelo Governo para remediar essas faltas e outras, a que alude o relatório do comandante da Força, tenente-coronel Gentil João Barbato, dedicado e cuidadoso para com tudo que respeita à milicia estadual.

A Interventoria resolveu aproveitar a sugestão apresentada no relatório do comandante, em relação à montagem de uma enfermaria com todo o material que lhe inere e, com ela, a instalação de uma farmácia e de uma sala adequada para pequenas intervenções cirúrgicas.

Em 31 de dezembro do ano findo, o efetivo da Força Policial do Estado se representava por 28 oficiais e 423 praças.


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