Dois tópicos destinados a endossar a história da PMAM, compartilhados de Relatórios da Interventoria Estadual, sob a administração de Álvaro Maia, tratada por Força Policial do Estado, referente aos anos de 1942-43 e 1943-44. A corporação, sob o comando do major EB Gentil Barbato, voltara a ocupar o icônico aquartelamento da praça da Polícia, depois de peregrinar por outros espaços, quando retornou às lides próprias do serviço. Ainda assim a situação era patética, pois a Escola Normal, destinada à formação de professoras, ocupava o andar de cima, enquanto os policiais abrigavam-se no andar térreo.
Quartel da PMAM em duas fases: anos 1940 e 1970 |
Outros detalhes: o stand anunciado
foi projetado para aproveitar um terreno baldio, achavascado, no bairro da
Cachoeirinha, antes da ligação deste com o de São Francisco. Pontos de
referência: a atual EE Getúlio Vargas e o Instituto Adventista de Manaus.
Quase por certo, as oficinas de confecção
de equipamentos devem ter funcionado na sede do antigo Piquete, à rua Dr.
Machado, no bairro da Praça 14. Enfim, o cozimento das refeições passou a
utilizar gás butano no comando de Assis Peixoto (1959-1961).
Detalhe do Relatório subscrito por Álvaro Maia, em 1943 |
(...) Quanto ao seu aprovisionamento atual,
os gêneros são adquiridos sob concorrência pública, preparando-se as rações
pelo sistema administrativo, do que resulta, além de não pequena economia, o
controle direto, que liberta a Corporação de dependências estranhas. É feito
pelo pessoal da Força o serviço do corte de lenha, que é o combustível usado
nos fogões. Adquire-se a forragem, parte sob concorrência e parte por
administração, com reais benefícios para o comércio local, sendo o capim
produzido na própria Invernada.
Por circunstâncias decorrentes da situação
em que se acha o Brasil, apresenta deficiências o suprimento de fardas às praças
da Força, o mesmo acontecendo quanto ao calçado. Providências, porém, foram já
determinadas pelo Governo para remediar essas faltas e outras, a que alude o
relatório do comandante da Força, tenente-coronel Gentil João Barbato, dedicado
e cuidadoso para com tudo que respeita à milicia estadual.
A Interventoria resolveu aproveitar a
sugestão apresentada no relatório do comandante, em relação à montagem de uma
enfermaria com todo o material que lhe inere e, com ela, a instalação de uma
farmácia e de uma sala adequada para pequenas intervenções cirúrgicas.
Em 31 de dezembro do ano findo, o efetivo
da Força Policial do Estado se representava por 28 oficiais e 423 praças.
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