A instalação de montadoras de automóveis, no final da década de 1950, acarreta sensível mudança na capital amazonense. Naquele período, ocorre a inauguração da COPAM (Companhia de Petróleo do Amazonas), processadora de combustível e gás. Somente na década seguinte, o trânsito em Manaus passa a exigir maior desempenho da Polícia Militar.
Ônibus de madeira no Tabuleiro da Baiana, no início da av. Eduardo Ribeiro, anos 1960 |
Então tenente-coronel Lustosa (1971) |
O batalhão foi instalado de imediato, posto que foi
agraciado com “o acervo patrimonial, inclusive as viaturas” do suprimido órgão
controlador. Ainda que desse modo premiado, somente em 1 º de fevereiro de 1971
assumiu aquele comando o tenente-coronel Pedro Lustosa, que o transferiu ao
capitão Ruy Freire, em 25 de março, a fim de assumir a chefia da Casa Militar
do governador João Walter de Andrade (1971-75). Ruy passou ao tenente-coronel
Helcio Motta, menos de um mês depois; Helcio prosseguiu até novembro daquele
ano, quando passou ao major Osorio Fonseca, que o conduziu até a data do novel
desmembramento.Quartel do comando da PMAM até 2002
Durante aquele ano de 1971, o pessoal encarregado do trânsito urbano enfrentou amplos obstáculos logísticos, posto que sua sede estava situada fora do centro de Manaus, principal local de desempenho. Como distribuir e como alimentar os policiais? relembrando que o aquartelamento estava em Flores. O arranjo ocorreu em abril do ano subsequente, com a disposição do comandante-geral, coronel EB Paulo Figueiredo (1971-73), que providenciou a separação dos irmãos siameses: o trânsito de Manaus e das ínfimas (ou única) rodovias. No quartel de Flores permaneceu a Cia P Rdv (Companhia de Polícia Rodoviária), sob o comando do capitão Humberto Soares; e a Cia Tran (Companhia de Trânsito), ocupando as dependências que pouco antes serviam de almoxarifado do quartel da Praça da Polícia, cuja entrada era pela rua José Paranaguá, sob o comando do major Osório Fonseca.
Essa abrupta arrumação, contudo, somente seria legalizada pelo decreto 2.426, de 14 de dezembro de 1972, que dispôs “sobre a Organização Básica da Polícia Militar do Amazonas”. Como enunciado, o edito promoveu vigorosa reformulação na estrutura geral da corporação. Oportunidade em que foram criados e extintos alguns corpos policiais, tendo obtido mais evidência a incorporação do serviço de extinção de incêndios, até então executado pelo Corpo de Bombeiros Municipais. (segue)
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