Cruzeiro do Sul e circunvizinhanças têm
sido berço de homens notáveis. Relembro, de passagem, o engenheiro de minas Elisário
Távora, ex-diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral e autoridade
nacional de renome em geologia; os médicos Abel Pinheiro Maciel Filho (nascido
no médio Juruá, abaixo de Cruzeiro, no Amazonas), que escreveu, há 50 anos,
tese de doutoramento sobre o saneamento do Juruá e cuja vida, porém, foi
dedicada ao Acre, sendo os últimos anos que lá passou consagrados ao problema
da hanseníase; é um dos homens notáveis e beneméritos da terra, hoje residindo
em Fortaleza; Adalberto Sena, que começou sua medicina em Cruzeiro, depois se
transferiu para o Rio, onde se tornou reputado técnico em educação, sendo
depois eleito e reeleito Senador pelo Acre, a que tanto honra; Laurênio
Teixeira da Costa, ex-diretor do Instituto Evandro Chagas, em Belém, atualmente
servindo no Instituto Oswaldo Cruz, no Rio, onde é dos pró-homens; o engenheiro
agrônomo Rubens Rodrigues Lima, antigo diretor do Instituto Agrônomo do Norte
(hoje IPEAN), e professor da Escola Agronômica da Amazônia, onde vem sendo um
dos luminares; o advogado Edmilson Arrais, que já foi delegado Fiscal no Paraná
e no Amazonas e Procurador Geral da Fazenda, e dá cartas no Rio de Janeiro; o
professor Aulo Gelio, magnifico Reitor da novel Universidade do Acre, além de
muitos outros.
Entre conterrâneos tão eminentes, se
inscreve o jornalista Epaminondas Barahuna, que sempre viveu com discrição e recato
e assume, agora, um posto de honra nas letras amazônicas.
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