A canalização
do igarapé do Franco, entre São Jorge e Santo Antonio, fez desaparecer uma
ponte que ligava estes bairros. Ponte bem precária, desde sua construção, como
se vê com o post sacado do jornal Amazonas
Em Tempo (21 abril 1988). Ontem, completou três décadas!
A descrição do
morador para o desastre ainda segue o mesmo roteiro.
Ponte
é perigo e ameaça casas
A ponte que ligava os bairros de São Jorge e Santo Antônio, na rua Elviro Dantas, está interditada há quatro anos. O morador da casa 7, Délio Gomes de Melo, disse que a ponte foi construída pela firma Consteca [do deputado Ezio Ferreira], contratada pela Prefeitura na administração Amazonino Mendes. Foram feitos somente seis metros de ponte no meio do igarapé do Franco, que possui aproximadamente 16 metros de largura.
Com isso a obra foi completada com aterro em ambas as margens do igarapé. Como a passagem da água era pequena, para o volume existente, principalmente quando chove, o aterro começou a ceder e a Prefeitura para tentar solucionar o problema colocou sacos de areia. Mas isso foi inútil.
Certo dia caiu uma chuva e todo o aterro desmoronou. Até agora ninguém tomou providências e o terreno está cedendo, ameaçando as casas da rua que ficam próximas à margem do igarapé. Para continuar atravessando o trecho, a comunidade improvisou uma ponte de madeira.
Délio Gomes também lembrou que a ponte somente durou seis meses, e que durante a sua construção ele avisava ao responsável pela obra: “Faz a ponte e contrata o conserto, porque ela vai cair”. Inclusive o engenheiro da construtora lhe disse que o serviço não apresentava condições, mas a construtora tinha que seguir o projeto da Prefeitura.
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