Ao desfile das tropas em continência à Bandeira, cujo hasteamento foi ponto inicial das programações, passou-se a leitura da Ordem do Dia, feita pelo Coronel Nardi de Souza, que enalteceu as tropas do Amazonas através dos anos, salientando a figura de Cândido José Mariano, um dos heróis da guerra de Canudos.
Já no Salão Nobre, a corporação ouviu a palavra do governador Arthur Reis que, ao enaltecer a Polícia Militar, dispensou as punições aplicadas aos militares e prometeu para o ano vindouro a construção de um novo quartel.
A seguir, inaugurou-se o quadro do herói amazonense de Canudos, cerimonia que teve por complemento um coquetel oferecido aos presentes.
Observações sobre o relato:
A festa ocorreu em 3 de maio, então a data do aniversário da PMAM. Tanto que estava comemorando 89 anos de existência. Arthur Reis era o governador ao tempo do Governo dos Generais. Historiador competente e educador de respeito, soube aproveitar a data para perdoar as transgressões dos policiais. Este procedimento constituía-se numa praxe, nada de sobrenatural.
O major EB José Jorge Nardi de Souza era o comandante desde o final do ano anterior. E neste permaneceu até o mês de novembro, quando transferiu o comando ao tenente-coronel PM Neper Alencar.
Zuavo provincial |
O governador, sabedor da história republicana da corporação, tomou algumas medidas: uma, já mencionada, perdoando as punições. A segunda, nominando o efetivo da corporação de Batalhão Amazonas. Enfim, inaugurando um quadro com a fotografia de Cândido Mariano que, sabe deus, onde anda.
Bem, em 1972, uma publicação do historiador Mario Ypiranga mudou a data de criação da Força Estadual. Por isso, amanhã ela completa 181 anos.
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