Pôr-do-sol visto do apartamento residencial |
Ao ver a foto do pôr-do-sol aqui
exposta, decidi efetuar singela retrospectiva pessoal neste final de 2017, pois
sempre se tem algo a relatar. Seja como chefe da família, ao falar das
conquistas, sem esquecer dos tropeços, ocorridas em casa. Seja falando do
movimento político ou esportivo que enfrentei, se algum desses campos você
aprecia, esquivando-se das notícias fakes
abjetas. Afinal, tenho muito a apreciar, sem entrar naquela de fotografar tudo (ou
quase tudo) que pratica ou realiza, obrigando o celular a apreciar cenas nada agradáveis,
algumas dantescas mesmo.
Ia esquecendo da saúde. Esta me
incomodou durante o primeiro semestre. Devido a um desarranjo prostático fui levado
a cumprir uma série de exames, exigência que tomou larga temporada, encerrado com
diagnóstico positivo. A saúde da família se comportou no padrão, apenas a mais
nova quase enfrentava o bisturi, pensando-se tratar de apendicite. Foi salva
pela dedicação de médicos da Unimed.
Não compareci ao pleito
eleitoral; razão? estou facultado. Deste modo, porque me estressar com tantas
promessas e acusações banais, a forma que se cultua em nossos dias nos debates
e no material impresso e de propaganda. O “mermo” que ocorre no facebook da vida, minuto a minuto, anunciado
pelo toque peculiar do celular. Ou seja, não mais se conversa ou dialoga ou
debate, tudo agora é na porrada, gostar ou não gostar, eis a questão.
Nessa alternativa, como apreciava
o cara nascido no Morro da Liberdade, nascido na mesma rua em que eu morava, deveria
ter votado no candidato do Almeida. Já disse que não realizei, assim como não o
procurei para entregar um mimo, relacionado ao meu falecido genitor, seu
conhecido. Se tivesse ocorrido, teria solicitado dele um favor junto ao órgão de
previdência dos aposentados. Estou contente comigo.
Apenas fiquei intrigado, preocupado
com sua promessa em devolver o Palacete Provincial à Polícia Militar. E como o
governador Almeida promoveu a tantos na corporação, entendi que o mesmo
desejava angariar aquele reduto eleitoral, afinal são mais de dez mil votos
diretos e três vezes mais, indiretos. Todavia, o então secretário de Cultura
seguia com peso atômico. Nada aconteceu, fora o chororó dos enciumados policiais
pela velha casa recauchutada.
Capa do livro |
Ao final do ano passado, como
de hábito, marquei meus projetos pra este ano. Publicar dois livros: um sobre a
história da PMAM – Guarda Policial, o
primeiro tomo de três. Tendo o livro pronto, devidamente esquematizado, fui
seduzido pela liga dos oficiais com a promessa de publicação. Acreditei, quem
há de deixar escapar tal adjutório? Reparei aqui e ali, atendi aos detalhes
impostos pelos patronos, porém... a publicação continua no prelo.
O segundo livro é a reedição de
Candido Mariano & Canudos, pelos
120 anos da Campanha de Canudos, da qual participou a PMAM. Previsão de
lançamento em novembro, quando a Força Estadual celebra o retorno da tropa
empenhada (como faz qualquer entidade militar). Motivos desconexos não me
permitiram aprontá-lo a tempo do festejo candidomariano,
que o comando da PM também não realizou temendo incerta reprimenda social.
A reedição, tendo perdido a conveniência,
não foi impressa. Apenas a publiquei na internet (www.issuu.com).
Providência que vou cumprir daqui por diante com meus escritos, posto que não
tendo lucro, e sabendo que nunca venderei sequer para pagar o trabalho, melhor na
internet onde busca quem necessita.
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