CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

segunda-feira, dezembro 25, 2017

DIA DE NATAL 2017


A chuva de hoje (ao final da manhã e parte da tarde) foi-me benevolente e dadivosa. De certo, fez curar a ressaca de quantos esticaram a noite anterior para reunir-se com familiares e amigos. Não prolonguei as comemorações, pois me preparava para encontrar a Nazaré Lima, após 40 anos.

Vicente e Adelaide Pereira Lima
Não tendo lido a mensagem do Gercimar Lima, filho da Nazaré, botei o carro na estrada, rumo à residência deste no conjunto Augusto Montenegro. Lá, não mais alcancei a matriarca, todavia, o papo com ele foi excepcional. Revisamos algumas décadas de distanciamento, ou nenhum contato. Havíamos dialogado, creio, pelo celular. A chuva cada vez mais impertinente foi testemunha e prolongadora dos assuntos.

Presenteei-o com algumas publicações, em particular, as que registram pormenores dos meus setentanos. Ganhei uma garrafa de vinho, que proximamente será sorvido conforme o figurino. E mais, o endereço da Nazaré, sua genitora.

À tarde, viajei para a Nova Cidade e, na casa do Fabiano Lima (autor de China de Papel. Guaratinguetá: Penalux, 2017), encontrei a Nazaré Lima. Ela e o esposo Luís Antonio, além de Maria Francisca. A conversa varou a tarde e findou marcando-se encontro para novo papo. Há muito que arredondar na história desta família.

Maria de Nazaré é filha de Manuel Pereira Lima, irmão de minha mãe Francisca, portanto, prima legítima. Nascida e moradora do Anveres, distrito do Careiro da Várzea, tem os filhos em Manaus. Todos acertados, empenhados em mais evoluir, em superar os percalços próprios da vida.

A nossa conversa possibilitou várias revelações familiares, a mais importante foi o local do sepultamento do patriarca da família, Vicente Pereira Lima. Lima, oriundo do Ceará, lamento que ainda não se tenha desvendado o município de nascença, constituiu propriedades e família no Anveres. Por motivo ainda ignorado, matou-se com um tiro. Sua esposa Adelaide seguiu tocando a herança, porém, acabou por se retirar para Manaus, onde faleceu em 1940.

Me retirei, acompanhado da Beatris e da Sofia, após receber o livro do Fabiano. Confesso que o mimo me deixou entusiasmado com o progresso da minha família. Arnaldo Lima, outro primo, já deu partida para imprimir essas e outras minudências da árvore plantada pelo avó Vicente Lima.


Feliz Natal a todos!

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